Crimes

Suspeitos de agredir militar do Exército aguardam julgamento em liberdade

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 22-02-2022

Os jovens suspeitos de roubo a um militar do Exército em Leiria vão aguardar julgamento em liberdade, condicionada a apresentações diárias às autoridades policiais e a proibição de contactos entre si e com a vítima, anunciou hoje a Procuradoria.

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“O juiz de instrução criminal, em consonância com o promovido pelo Ministério Público, determinou que os arguidos aguardassem os ulteriores termos do processo sujeitos às medidas de coação de obrigação de se apresentarem, diariamente, perante as autoridades policiais e de proibição de contactarem, por qualquer meio, com a vítima e entre si”, referiu a Procuradoria da República da Comarca de Leiria no seu sítio na Internet.

A Procuradoria esclareceu que apresentou a interrogatório judicial na segunda-feira os quatro arguidos não detidos, três do sexo masculino e um do sexo feminino, com idades entre os 16 e os 24 anos, indiciados da prática de um crime de roubo.

Segundo a mesma fonte, os factos foram cometidos na sexta-feira, após a vítima ter saído de uma discoteca, no concelho de Leiria.

“Nessas circunstâncias, a vítima foi perseguida e abordada pelos arguidos, os quais, em conjugação de esforços, lhe desferiram pontapés no corpo e murros na zona da cabeça, assim logrando retirar-lhe o telemóvel e a carteira, contendo um cartão bancário e 50 euros em dinheiro”, adiantou.

Os arguidos abandonaram o local e acabaram “por ser intercetados pela PSP de Leiria ainda na madrugada desse dia”, tendo a vítima sido “transportada por terceiros para o hospital, onde foi assistida”, acrescentou a Procuradoria.

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Na sexta-feira, a PSP anunciou ter intercetado os jovens após roubo e agressões a um militar do Exército, de 20 anos.

Em comunicado, o Comando Distrital de Leiria da PSP explicou que, pelas 05:00, a interceção ocorreu após “deteção no sistema de videovigilância monitorizado pela PSP que um incidente de contornos violentos ocorria na cidade”.

“Através das câmaras instaladas foi possível circunscrever a área onde os suspeitos se poderiam encontrar, dado que os mesmos dispersaram após o incidente, resultando a sua interceção de um esforço conjunto dos meios policiais no terreno com orientação dos colegas que procediam ao visionamento do sistema de videovigilância”, declarou a PSP.

Aos suspeitos, alguns dos quais com antecedentes criminais – dois são residentes em Leiria e os outros dois na Área Metropolitana de Lisboa -, foram recuperados os bens roubados.

À agência Lusa, o comissário André Antunes disse nesse dia que o militar, embora não correndo risco de vida, “sofreu agressões violentas”.

Sobre os arguidos com antecedentes criminais, o comissário esclareceu que é no “âmbito da criminalidade violenta e grave”, e destacou a mais-valia do sistema de videovigilância da cidade de Leiria para “efeitos de prevenção e repressão da criminalidade”.

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