Crimes

“Surto psicótico” poderá estar na origem do ataque ao Centro Ismaelita

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 29-03-2023

O diretor nacional da Polícia Judiciária (PJ) afirmou esta quarta-feira que “não há um único indício” de que o ataque de terça-feira no Centro Ismaili tenha sido um ato terrorista, admitindo ter resultado de “um surto psicótico do agressor”.

Luís Neves, que falava aos jornalistas durante um intervalo de uma conferência em Lisboa, revelou que a PJ conseguiu, através de varias diligências nacionais e internacionais, mapear a vida do autor do crime, não havendo “um único sinal” de que se esteja perante “a radicalização religiosa de uma pessoa”.
 
Embora o caso permaneça em investigação, Luís Neves adiantou que deverá haver uma averiguação psiquiátrica do estado do agressor, avançando que este ataque poderá estar relacionado com “um surto psicótico”, pelo que o crime se prende com questões pessoais e não com um ato terrorista.
 
O agressor, hospitalizado após ser baleado pela polícia, não deverá ter alta antes de um período de 10 dias e só então haverá condições para ser submetido a interrogatório pelo juiz de instrução, acrescentou ainda o diretor nacional da PJ.

O líder da força policial informou que o agressor estaria prestes a fazer uma viagem, com os três filhos, com destino à Alemanha.

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A PJ recusa falar sobre o alegado telefonema que Bashir terá recebido momentos antes do ataque, por se tratar “de natureza íntima.”

 

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