Crimes
Sporting vai pedir reagendamento da audição dos jogadores em tribunal
O Sporting vai pedir o reagendamento da presença em tribunal dos futebolistas do plantel que deveriam ser ouvidos na próxima semana no julgamento da invasão à academia, invocando “motivos laborais”, disse hoje à Lusa fonte do clube.
O plantel do Sporting vai estar no norte entre sábado e quarta-feira, onde realizará duas partidas com o Gil Vicente, em Barcelos, para a I Liga e a Taça da Liga.
Na terça-feira, durante a quinta sessão do julgamento da invasão à academia do Sporting, a juíza Sílvia Pires anunciou a calendarização das sessões da próxima semana, na qual estava prevista a presença, na qualidade de testemunhas, de oito futebolistas do plantel.
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Nas sessões agendadas para os dias 02, 03 e 04 de dezembro, o tribunal pretendia ouvir os futebolistas Wendel, Mathieu, Acuña, Battaglia, Luís Maximiano, Coates, Ristovski e Bruno Fernandes.
Além dos futebolistas, deverão ser notificados para depor durante a próxima semana Ricardo Gonçalves, chefe da segurança da academia, à data do ataque, o antigo futebolista Manuel Fernandes e José Laranjeira, que integravam o departamento de ‘scouting’ do clube, e que se encontrava na academia.
A equipa de futebol do Sporting defronta no domingo, às 20:00, o Gil Vicente, em jogo da 12.ª jornada da I Liga, e volta a defrontar a formação minhota, na quarta-feira, dia 04 de dezembro, deve por isso permanecer no norte durante esse período.
Segundo a acusação do MP, em 15 de maio de 2018, a equipa de futebol do Sporting foi atacada na academia do clube, por elementos do grupo organizado de adeptos da claque Juventude Leonina e do subgrupo Casuais (Casuals), que agrediram técnicos, jogadores e ‘staff’.
Aos arguidos que participaram diretamente no ataque à academia, o MP imputa-lhes a coautoria de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo
Bruno de Carvalho, à data presidente do clube, Mustafá, líder da Juventude Leonina, e Bruno Jacinto, ex-oficial de ligação aos adeptos do Sporting, estão acusados, como autores morais, de 40 crimes de ameaça agravada, de 19 crimes de ofensa à integridade física qualificada e de 38 crimes de sequestro, todos estes (97 crimes) classificados como terrorismo.
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