O Município de Soure e a Associação de Beneficiários da Obra de Fomento Hidroagrícola (ABOFH) do Baixo Mondego promoveram uma sessão pública de esclarecimentos sobre o Projeto de Valorização Fundiária com Emparcelamento do Pranto I, esta sexta-feira, na Freguesia de Vinha da Rainha. 
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O Projeto de Fomento Hidroagrícola do Baixo Mondego iniciou-se há mais de 30 anos, cobrindo o vale central do Mondego, porém não abrange os vales secundários dos afluentes Pranto, Arunca e Ega.
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É precisamente no concelho de Soure que a obra conhecerá um novo impulso, permitindo a realização de novos projetos na intervenção do Pranto I – candidatura já aprovada – com uma dotação de 24 milhões de euros e que prevê beneficiar uma área estimada de 350 hectares, explorada por mais de 200 agricultores.
No centro desta iniciativa está o denominado Bloco 5, que abrange o Campo do Conde, pertencente ao Concelho de Soure, encontrando-se no coração da área a intervencionar pelo Plano de Investimentos agora anunciado e que foi alvo de aprovação de uma candidatura fundos comunitários através do PDR 2020.
Na sessão de abertura, o Diretor Regional de Agricultura e Pescas do Centro, Fernando Carlos Alves Martins, e do Presidente da Direção da Associação de Beneficiários da Obra de Fomento Hidroagrícola do Baixo Mondego, Ferreira Lima, apresentaram o Projeto de Valorização Fundiária com Emparcelamento do Pranto I, medida alinhada com a estratégia para o regadio público 2014-2020.
José Manuel Gonçalves, da Escola Superior Agrária de Coimbra, expôs o projeto Medwaterice, sobre a utilização sustentável da água nos agroecossistemas do arroz na região mediterrânica.
Por sua vez, José Proença, da Agência Portuguesa do Ambiente, abordou o aproveitamento hidráulico do Mondego e a regularização do rio pranto.
Regadio e reestruturação fundiária foi o tema tratado po João Campos, da DGADR.
O debate foi lançado após a apresentação por António Terrão Russo, da ABOFH, que explicou o projeto do regadio precário do Pranto I e de que forma ele é aplicado em contexto real.
Na sessão de encerramento, o Presidente da Câmara, Mário Jorge Nunes, destacou a importância deste projeto, considerando que materializa os vetores da sustentabilidade dos recursos solo e água, da eficiência energética e da rentabilização dos investimentos, eixos que concorrem igualmente para a concretização das opções fundamentais de desenvolvimento do Município.
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