Coimbra
Sons da “UniverCidade” deambulam por Coimbra
O Sons da Cidade celebra este ano a inscrição de Coimbra como Património Mundial com um convite à “deambulação”, com visitas guiadas, espetáculos e performances com novas leituras da cidade.
Quando se assinalam cinco anos da classificação da Universidade de Coimbra, Alta e Sofia como Património Mundial da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), o Sons da Cidade apresenta uma programação de mãos dadas com a comunidade, o tema que atravessa a iniciativa, que decorre de 22 a 24 de junho, disse a vice-reitora da Universidade de Coimbra (UC), Clara Almeida Santos, durante a apresentação do evento.
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Visitas guiadas, apresentação de um filme, uma performance que vai deambular pelas ruas da Alta de Coimbra, um ensaio assistido na Rua da Sofia, um espetáculo de percussão ou um concerto de Adriana Calcanhotto são algumas das propostas da iniciativa.
A 22 de junho, decorre uma conversa sobre o património classificado, a apresentação do mapa Use-it Coimbra destinado às pessoas que visitam Coimbra e um espetáculo de Carlota Lagido, no Jardim Botânico da Universidade de Coimbra.
Ainda no mesmo dia é exibido, no Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), o filme “Universidade de Coimbra, Alta e Sofia: Vamos Descobrir?”, que procura enquadrar a história do património classificado ao público escolar, quando visitam Coimbra, explicou Clara Almeida Santos, referindo que o filme deverá começar a ser exibido no próximo ano letivo.
Durante a celebração da classificação pela UNESCO, haverá também várias visitas guiadas a 23 de junho, nomeadamente ao património construído durante o Estado Novo, aos colégios universitários da Alta e uma caminhada inclusiva promovida por uma instituição que trabalha com pessoas com esquizofrenia.
A 23 de junho, é também dinamizado o projeto “Alta(s) histórias soltas”, que dá a conhecer histórias de alguns moradores da Alta de Coimbra e uma festa no Largo do Poço que pretende celebrar a música do brasileiro Luiz Gonzaga.
Entre 23 e 24 de junho, é apresentada a performance “Já Só o Vento Canta”, dirigida pelo poeta sonoro Américo Rodrigues e com a participação de várias pessoas, que, deambulando pela Alta, apresentam um “trabalho experimental”, onde abordam escritores com uma ligação a Coimbra, como José Régio, Miguel Torga ou Herberto Helder, num projeto que trabalha tanto a palavra, como o som ou o movimento, explicou José Miguel Pereira, do Jazz ao Centro Clube, entidade que está responsável pela direção artística do Sons da Cidade.
Ainda a 23 de junho, também é apresentado “ECOimbra”, um projeto de Carlos Alberto Augusto (programador da área da música na Coimbra Capital Nacional da Cultura, em 2003), que junta seis percussionistas na Praça do Comércio, posicionados em pontos específicos do espaço e acompanhados por um trabalho sonoro pré-gravado e difundido em vários pontos da praça.
No último dia de festa, há uma apresentação pública de um ensaio corrido do “Sofia, Meu Amor”, um espetáculo da Trincheira Teatro, na Rua da Sofia, que vai estrear a 30 de junho.
O Sons da Cidade termina com (mais) um concerto no TAGV da cantora brasileira Adriana Calcanhotto, “embaixadora da Universidade de Coimbra”.
Esta é uma iniciativa promovida pela Universidade de Coimbra, Câmara de Coimbra e Turismo do Centro.
No vídeo do Directo NDC pode ver o que foi dito durante 1 hora e 6 minutos:
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