Coimbra

Sons da Cidade proporciona “deleite dos olhos” em Coimbra

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 09-06-2022

A 9.ª edição do programa Sons da Cidade, de terça-feira a dia 22, vai proporcionar o “deleite dos olhos” com projetos concebidos a pensar no futuro de Coimbra na área cultural, afirmou hoje um dos promotores.

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O vice-reitor da Universidade de Coimbra (UC) para a Cultura e Ciência Aberta, Delfim Leão, disse em conferência de imprensa que o evento deve permitir “a fruição de espaços da cidade”, ao mesmo tempo que promove projetos a desenvolver nos próximos anos na cidade do Mondego.

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Nos dias 14 (quarta-feira), 15, 17, 18, 19 e 22, Coimbra “é na verdade um grande palco” que acolhe um conjunto diversificado de propostas e iniciativas, como exposições, debates, visitas guiadas, concertos e eventos de rua.

“A música é sempre uma parte essencial e determinante do programa”, sublinhou Delfim Leão, que é também vogal da direção da Associação Recriar a Universidade, Alta e Sofia (RUAS), que organiza as iniciativas.

Na sua opinião, Coimbra, “sendo uma cidade, é uma cidade profundamente cosmopolita pelo ambiente que cria”, com a presença diária de turistas de diversas proveniências, bem como milhares de “estudantes de 115 nações diferentes”, um fator “com reflexos imediatos” na cultura da cidade.

Delfim Leão realçou que, depois de duas edições do Sons da Cidade em versão digital, em 2020 e 2021, devido à pandemia da covid-19, é possível retomar este ano a “fruição de múltiplos sentidos” dos diferentes “espaços, geografias e pessoas” que constituem a identidade urbana de Coimbra.

Em 2022, celebra-se o nono aniversário da inscrição do conjunto Universidade de Coimbra – Alta e Sofia na lista do Património Mundial da UNESCO, com a RUAS e seus parceiros a promoverem uma edição de Sons da Cidade subordinada ao tema “Olhares com rosto”.

“Pretendemos, novamente, estender o convite à cidade para connosco festejar esta feliz ocasião, polvilhando o território classificado com sons da cidade”, afirmou a organização, numa nota distribuída aos jornalistas na Estufa Tropical do Jardim Botânico da Universidade de Coimbra, onde decorreu a conferência de imprensa.

O calendário do evento contempla “muitas viagens pensadas para espaços que estão a ser intervencionados” em vários pontos da cidade, disse Delfim Leão.

É o caso, no dia 18, às 19:30, de uma visita aberta ao edifício ponte do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), na Baixa de Coimbra, com um concerto ao ar livre pela Orquestra Clássica do Centro (OCC).

“É lançado o desafio para um novo olhar sobre um espaço central da cidade, contribuindo para a partilha junto da comunidade do processo de requalificação em curso”, anunciam os promotores.

Também no dia 22, por exemplo, a OCC apresenta novo concerto, junto ao Palácio da Justiça, na rua da Sofia, com a nona sinfonia de Ludwig van Beethoven.

Nesta obra, segundo a Associação RUAS, “encontra-se muito do que guiou o compositor: a fraternidade, o otimismo humanista e progressivo do iluminismo e a exaltação romântica dos sentimentos heroicos”.

Fazem parte da RUAS a Universidade de Coimbra, a Câmara Municipal e a Direção Regional de Cultura do Centro (DRCC).

Na sessão, usaram ainda palavra o vice-reitor da UC para o Património, Edificado e Infraestruturas, Alfredo Dias, e o vice-presidente da autarquia, Francisco Veiga.

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