Coimbra
Somos Coimbra: Carlos Fiolhais demarca-se de José Manuel Silva
O professor universitário Carlos Fiolhais considera que o “actual rumo” do movimento “Somos Coimbra” – do qual se desvincularam, esta semana, quatro co-fundadores – levá-lo-á à “dissolução em listas partidárias”.
Ao recordar o abandono de ‘SC’ por parte de metade dos anteriores 22 membros da sua Comissão Política, o físico remete para “profundo desacordo” com o alegado rumo e alude a risco de “apagamento ou diminuição, sem honra nem glória, do nome, sigla, trabalho e ideias do movimento”.
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“Na reunião da [sobredita] Comissão Política que optou por esse rumo houve 11 pessoas a favor e 11 contra, tendo o coordenador decidido exercer o seu voto de qualidade”, assinala o docente, acusando José Manuel Silva de ter descartado o debate em torno de um documento, intitulado “Coimbra Criativa”, e “desconsiderado tal contribuição”.
Ao divulgar o esboço de uma “estratégia de desenvolvimento e modernidade para o concelho de Coimbra” – da autoria de Fiolhais e de Carlos Faro, Fernando Seabra Santos e Gonçalo Quadros, que ouviram várias pessoas – o físico apresenta uma proposta de programa do movimento independente para quase uma década.
Neste contexto, o professor universitário opina ter chegado a hora de “um novo impulso renovador (…), livre de jogos partidários, capaz de proporcionar um futuro de desenvolvimento para Coimbra”.
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