51 Sócios da AAC/OAF aprovaram as contas de 2012/13 apresentadas por José Eduardo Simões. O passivo do clube de Coimbra é agora de €8 101 818,00.
De acordo com o documento, aprovado com 51 votos a favor e 34 abstenções, a “Briosa” registou na última época desportiva um resultado líquido de cerca de 1,9 milhões de euros, superior ao do ano anterior (1,1 milhão de euros).
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A direção liderada por José Eduardo Simões reduziu o passivo de 9.179.221,36 euros para 8.101.818,21 euros, para o qual contribuiu significativamente os prémios decorrentes na participação da Liga Europa e a transferência de alguns atletas.
“É um resultado que nos deixa orgulhosos e o melhor dos últimos 20 anos. Tenho a profunda convicção de que se trata do melhor resultado da nossa história”, sublinhou o vice-presidente Manuel Salvador Arnaut, responsável pela área financeira.
O dirigente salientou ainda que a Académica aposta forte na “contenção de gastos” para atingir uma “estabilização económico-financeira a médio e longo prazo”.
Já fora do ponto de discussão do Relatório e Contas, em que não efetuou qualquer intervenção, o presidente da Académica, José Eduardo Simões, salientou que o clube tem uma “estrutura de custos muito pesada”, em que só em água, eletricidade e gás são gastos 400 mil euros anuais.
O responsável informou ainda que a “Briosa” se confronta com algumas situações complicadas, nomeadamente a gestão da sala de jogo do Bingo, que regista um prejuízo mensal na ordem dos 10 mil euros.
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José Eduardo Simões lamentou também que a Académica, que regista a sexta maior assistência no estádio e a mesma posição em número de sócios entre os clubes da I Liga, seja um dos “oito que menos recebe de transmissões televisivas: dois milhões, tanto como o Arouca”.
Sobre a equipa de futebol, o dirigente salientou que os resultados estão “um pouco aquém das expetativas”, estando disfarçados com a vitória em Braga e em casa com o FC Porto.
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