Ágnes Keleti, uma sobrevivente do Holocausto, morreu esta quinta-feira, 2 de janeiro, aos 103 anos.
Dez vezes medalhada olímpica, morreu a exatamente uma semana de cumprir os 104 anos, depois de ter sido internada “em estado crítico” no dia de Natal, devido a uma pneumonia.
A húngara, a mais antiga campeã olímpica, conquistou outras três medalhas (uma prata e dois bronzes) na ginástica artística nesses Jogos. Quatro anos depois, em Melbourne, 1956, somou mais quatro ouros e duas pratas.
“Será eternamente lembrada pela sua história inspiradora”, salientou o presidente do Comité Olímpico Internacional em comunicado.
Para Thomas Bach, Ágnes Keleti demonstrou “o poder de uma forte determinação e coragem para superar a tragédia”, recordando que a ginasta, nascida numa família judia, sobreviveu ao Holocausto antes de conquistar 10 medalhas olímpicas, “após a II Guerra Mundial”.
“É verdadeiramente inspirador. Os nossos pensamentos estão com a sua família e amigos”, concluiu o presidente do COI.
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