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Sobe para 13 número de mortos no incêndio em zona de discotecas em Múrcia

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 01-10-2023

 O número de mortos no incêndio que ocorreu numa zona de discotecas em Atalaia, Múrcia, subiu para 13, e as autoridades estimam que o número de vítimas possa aumentar à medida que continuam a procurar nos escombros.

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“Foram encontrados mais seis corpos nos escombros do clube noturno. O número de mortos subiu para 13. É possível que existam outras vítimas”, anunciaram os serviços de emergência.

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Além das 13 vítimas mortais, o incêndio provou quatro feridos (duas mulheres de 22 e 25 anos, e dois homens de 41 e 45 anos) por inalação de fumo.

Hoje à tarde, a polícia anunciou que foi encontrada com vida uma das pessoas dadas como desaparecidas por familiares e amigos, havendo outra de que se desconhece ainda o seu paradeiro.

O incêndio deflagrou pelas 06:00 locais (04:00 em Lisboa) num bairro em Atalaia onde existem várias discotecas.

Em declarações aos jornalistas, o presidente da Câmara de Múrcia, José Ballesta, esclareceu que os bombeiros chegaram ao local pelas 07:00 e que, cerca das 08:00, conseguiram extinguir as chamas.

No combate às chamas estiveram 40 bombeiros, aos quais se juntaram 20 polícias, apoiados por 12 veículos de emergência.

As circunstâncias em que ocorreu o incêndio são ainda pouco conhecidas, mas autoridades avançam agora que as chamas afetaram três discotecas contíguas, Teatre, Fonda Milagros e Golden.

De acordo com a policia, os corpos foram retirados do interior da discoteca Fonda Milagros.

Em declarações aos jornalistas, o porta-voz da polícia nacional de Múrcia, Diego Seral, esclareceu que o fogo se propagou “a partir da parte superior de dois locais, a discoteca Teatre a discoteca Fonda Milagros (…), que originalmente pertenciam ao mesmo edifício”.

Segundo Diego Seral, o número de vítimas mortais permanece em aberto, uma vez que 15 pessoas foram consideradas como desaparecidas.

O porta-voz indicou também que os trabalhos de estabilização dos edifícios e de remoção dos destroços vão continuar durante, pelo menos, uma semana, prevendo-se que a investigação sobre a origem do incêndio se prolongue por vários meses.

O primeiro-ministro em funções e secretário-geral do PSOE, Pedro Sanchéz, lamentou a tragédia e expressou o seu apoio às famílias das vítimas do incêndio, através da rede social ‘X’.

“O meu amor e solidariedade para com as vítimas e familiares do trágico incêndio que ocorreu esta madrugada numa discoteca em Múrcia”, escreveu.

Em memória das vítimas, o presidente da Câmara de Múrcia decretou três dias de luto, tendo o município criado uma unidade de acolhimento para os familiares das vítimas no Palácio dos Desportos de Atalaias.

Em sinal de luto, também os bares e restaurantes da cidade decidiram manter as portas fechadas, anunciou a federação local de hotéis e restaurantes.

O incêndio que devastou esta madrugada a discoteca Teatre de Múrcia é o mais mortífero registado em Espanha num local de lazer, desde a tragédia vivida em 1990 na discoteca Flying, em Saragoça, onde morreram 43 pessoas.

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