O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local convocou 44 dias de greve para os Transportes Urbanos de Coimbra, começando já com dois dias a partir desta segunda e terça-feira, 10 e 11 de fevereiro, e aumentando progressivamente ao longo dos meses até setembro, mês das autárquicas.
O Notícias de Coimbra falou com passageiros esta manhã, 10 de fevereiro, junto à Ecovia da Casa do Sal onde muitos aguardam pelos autocarros dos SMTUC, mas nem vê-los. Sara Gaspar está à espera desde as 8:15.
“Acordei esta manhã para ir para a faculdade e percebi que estavam em greve. Já estou habituada, […] a única opção é ir de autocarro ou de carro, porque a pé fica muito longe. A minha opção era UBER, mas o preço está muito alto”, refere.
Afirma que levou cerca de dez minutos a chegar àquela paragem, uma vez que tem uma perto de casa, mas também não parou nenhum autocarro.
Com este transtorno, Sara já faltou a uma aula. “Seria mais grave se fosse um exame”, conta.
“Já tentei pedir UBER há uns 10 minutos e ainda não foi aceite”, lamenta.
Recorde-se que esta segunda-feira é o primeiro de 44 dias de greve.
Vítor Lino, é de Brasfemes e conta que esta situação o está a complicar a vida. “Geralmente há sempre um ou outro, desta vez é zero. Não se vê autocarros”, aponta.
“Vou perder o dia, vou perder o subsídio e estou a ver que para voltar a casa também não há”, afiança.
Rita Oliveira é estudante universitária e deveria ter entrado às 8:30, mas já não foi possível. Para voltar a casa “terá que ser de UBER se nos aceitar”, aponta.
Related Images:
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE