Coimbra

Sindicato pede reunião de urgência à câmara de Coimbra por causa dos trabalhadores da limpeza

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 02-11-2023

O Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Atividades Diversas (STAD) pediu esta quinta-feira, 2 de novembro, uma reunião de urgência junto da Câmara Municipal de Coimbra. A data de entrada da nova empresa para efetuar limpeza das instalações municipais e se os postos de trabalho estão assegurados são algumas das dúvidas que querem ver esclarecidas.

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE

PUBLICIDADE

publicidade

Vivalda Silva, coordenadora nacional, confirmou ao Notícias de Coimbra que souberam do final do contrato com a empresa JLSM – Serviços, Unipessoal, Lda, na passada terça-feira, 31 de outubro, e que o município iria abrir um procedimento de urgência para encontrar uma nova empresa.

Recorde-se que, ao início da manhã desta quinta-feira 2 de novembro, as funcionárias da limpeza foram impedidas de entrar nas instalações municipais devido ao final do contrato de prestação de serviços entre a autarquia e a empresa que esteve com esse encargo nos últimos dois anos.

Na conversa com o Notícias de Coimbra, a coordenadora do STAD referiu que foram questionados os responsáveis da autarquia sobre a data de entrada em funções da nova empresa e se os postos de trabalhos das atuais funcionárias estavam assegurados pela nova firma que seria responsável pela limpeza dos espaços municipais.

“Quem paga, também, o tempo em que estas funcionárias não estão a trabalhar por terem sido impedidas de o fazer?”, foi outra das questões levantada pela sindicalista. Dessa forma, o STAD já solicitou uma reunião de urgência à câmara de Coimbra para obter os respetivos esclarecimentos sobre esta situação.

Esta quinta-feira, a empresa JLSM esclareceu que em causa estão 124 postos de trabalho adstritos “aos vários locais pertença do município de Coimbra”, sublinhando que “os trabalhadores de acordo com o Contrato Coletivo de Trabalho em vigor,  são passados entre empresa e não havendo empresas, assegurados os postos de trabalho pelo próprio utilizador, nunca constituindo conceito de despedimento por justa causa o facto de perda de um local de trabalho”.

Related Images:

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE