Cidade

Sindicato deseja que novo Cartola empregue antigos funcionários do espaço municipal

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 09-04-2015

A Direcção do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Centro, depois ter tomado “conhecimento pela Comunicação Social” que o Café Cartola vai reabrir na próxima semana, enviou um  comunicado a NDC, onde adianta “que já se dirigiu aos novos concessionários, em representação dos trabalhadores seus associados que ali trabalharam ao longo dos últimos anos, para lhes comunicar que os quatro trabalhadores se irão apresentar para trabalhar no dia da abertura do estabelecimento.”

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Imagem captada na madrugada em que a CMC tomou posse administrativa do Cartola, onde se podem ver dois dos trabalhadores que querem ser reintegrados e o comandante da Polícia Municipal.
Imagem captada na madrugada em que a CMC tomou posse administrativa do Cartola,
onde se podem ver dois dos trabalhadores que querem ser reintegrados e o comandante da Polícia Municipal.

A estrutura sindical adianta que “durante o dia de hoje, e pelo contacto estabelecido, o actual concessionário ficou de dar indicação sobre como pretende solucionar esta situação”.

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Segundo o sindicato, “estes trabalhadores têm o anterior concessionário e a Autarquia em Tribunal, para exigir o respeito pelos seus direitos, tal como também o fizeram com o concessionário que antecedeu o Goodvibes – Restaurante Barata” e aproveita para lamentar que “mais uma vez que a Autarquia não tenha acautelado a situação dos trabalhadores no Caderno de Encargos do Concurso que estabeleceu esta nova concessão, conforme foi por este Sindicato solicitado”.

A Direcção deste Sindicato assegura que “irá esgotar todas as vias de diálogo para que a solução do problema destes trabalhadores possa levar à sua integração no quadro de pessoal da nova concessionária, pois estes trabalhadores estão desempregados e pretendem como achamos de direito, regressar aos seus locais de trabalho”.

Depois de um conturbado processo, que levou a Câmara a tomar posse administrativa do espaço concessionado à agora insolvente Goodvibes e da anulação de um procedimento concursal, o Tribunal Fiscal e Administrativo de Coimbra obrigou a autarquia  a recuar  e a concessionar o espaço à empresa Requintobrigatório – Unipessoal Lda, cujo único sócio, João Francisco Campos, cedeu, depois de ter vencido o concurso,  a totalidade do capital social a Nuno Gil, empresário (ligado à discoteca NB e Bar AAC), que no dia 13 de março mudou a sede da Requintobrigatório de Oliveira do Hospital para Viseu.

O novo concessionário, depois de ter prestado uma caução no valor de 50 ooo Euros, obriga-se a a pagar por mês  a quantia de €10 209.00 (8300.00+ 23% de IVA), sendo o contrato válido por 5 anos.

 

 

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