A delegação de Coimbra do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local (STAL) afirmou hoje, após um plenário de trabalhadores dos transportes do concelho, que há autocarros que não oferecem condições de segurança.
Aníbal Martins, coordenador do STAL em Coimbra, alertou também para “a falta de autocarros” e para a existência de autocarros que ficam parados por avaria, referindo que, como consequência, “há carreiras que não se efetuam”.
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“Entre seis a dez carreiras são afetadas por dia”, disse Aníbal Martins, no final do plenário de trabalhadores dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), que terminou por volta das 19:00.
O sindicato pretende “consciencializar as populações de que não são os trabalhadores que prestam um mau serviço, mas sim a administração, que não tem tido uma gestão correta”.
Os trabalhadores, em plenário, decidiram reunir-se com a Câmara de Coimbra e com o conselho de administração dos SMTUC para “se manter as 35 horas semanais” de trabalho.
Aníbal Martins salientou que os trabalhadores, apesar de “respeitarem a decisão do Tribunal Constitucional”, não concordam com a mesma, considerando “uma desvalorização” a atualização das horas semanais de trabalho.
“Um trabalhador ganhava 600 euros a trabalhar 35 horas. Quando trabalhar 40 horas ganha o mesmo, sem contar com os cortes previstos no Orçamento do Estado para 2014 e com a agravante da redução dos subsídios”, sublinhou Aníbal Martins.
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Depois da reunião com a câmara, será marcado novo plenário, para os trabalhadores avaliarem a posição que irão tomar e “as formas de luta” a encetar, dependentes do diálogo estabelecido nessa mesma reunião.
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