Quando um familiar seu sofre de Alzheimer com certeza já lhe passou pela cabeça e se fosse consigo? Será que pode também ganhar a doença? Na maioria dos casos, o Alzheimer é esporádico e pode ser estimulado por vários fatores.
“Existem cerca de três dúzias de genes diferentes que representam um risco ligeiramente maior ou ligeiramente menor para as pessoas desenvolverem a doença de Alzheimer”, diz James Noble, professor de neurologia no Centro Médico Irving da Universidade de Columbia à Prevention.
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Mas mesmo que tenha um desses genes, isso não significa que está destinado a desenvolver a doença, acrescenta.
O Alzheimer tardio, que geralmente aparece após os 65 anos, é de longe o tipo mais comum, e a idade é o maior fator de risco. Na verdade, o risco de o desenvolver aumenta exponencialmente a cada década: aos 85 anos, o indivíduo tem cerca de 1 em cada 3 hipóteses de desenvolver a doença.
Quando os sintomas aparecem pela primeira vez – mesmo quando uma pessoa tem 30 anos – é precoce, mas representa menos de 10% de todos os casos. O Alzheimer precoce também pode ser esporádico (sem histórico familiar conhecido) mas em alguns casos, pode ser devido à presença de uma mutação genética hereditária específica, como se pode ler no artigo da Prevention.
Existem vários genes que os investigadores acreditam ter um impacto no risco de desenvolver a doença. Novamente, esses genes não determinam se realmente terá Alzheimer, simplesmente aumentam as probabilidades.
“A genética pode fornecer uma compreensão mais profunda da doença e orientar na pesquisa de novos tratamentos, mas apenas em raras circunstâncias ela acaba por ser a resposta para o motivo pelo qual um indivíduo desenvolve Alzheimer”, refere James Noble.
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A única coisa que pode fazer – não importa qual seja o seu perfil genético – é seguir as diretrizes para reduzir o risco de todas as demências, o que inclui fazer exercícios físicos regulares, manter o seu cérebro estimulado, aprender coisas novas e mantendo-se socialmente integrado, controlar a sua pressão arterial e cuidar da sua saúde cardiovascular. Isto é o que o professor de neurologia recomenda.
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