Justiça
Ser GNR
O presidente da Associação dos Profissionais da Guarda (APG/GNR), César Nogueira, afirmou hoje que vai recorrer da suspensão de 25 dias, a que foi sujeito por declarações à imprensa, e que acabou de cumprir a 04 de junho.
Os 25 dias de suspensão, cumpridos por César Nogueira com perda de vencimento e suplementos remuneratório, resultam de duas sanções aplicadas ao dirigente da APG/GNR, uma de 10 dias de suspensão e outra de 15 dias.
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A suspensão resultou de denúncias feitas pelo presidente da APG/GNR à comunicação social, relacionadas com as condições de serviço dos profissionais, em 2012.
O recurso à suspensão de 10 dias “já deu entrada no Tribunal do Porto”, estando o recurso “à outra suspensão em processo de envio ao Ministério da Administração Interna”, informou César Nogueira, referindo que está confiante de que o tribunal lhe dará razão.
“Os próprios oficiais que foram responsáveis pelo processo propuseram o arquivamento”, que “foi recusado pelo comandante-geral” da GNR, contou, classificando as sanções de “ilegítimas”.
Para César Nogueira, o antigo comandante-geral “fez com que a Guarda regredisse”, esperando que o novo responsável, Manuel Mateus Couto, “não tenha a mesma postura de ‘eu quero, posso e mando'”.
O presidente da APG/GNR disse à agência Lusa que o processo disciplinar de que foi alvo foi “uma tentativa de censura”, frisando que, enquanto for o responsável pela associação, vai “continuar a prestar declarações à comunicação social, mesmo que haja a possibilidade de novas suspensões”.
O presidente da APG/GNR falava à agência Lusa no final de uma ação de solidariedade de que foi alvo, em Coimbra, que contou com dirigentes e sindicalistas da cidade e da região.
Nesta iniciativa, dirigentes brindaram com champanhe “à solidariedade e defesa dos direitos sindicais”.
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