O secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, salientou hoje que é cada vez mais relevante o ecossistema digital para chegar a todos os pontos do país e trazer vantagens competitivas para os territórios.
O governante, que falava na Lousã, distrito de Coimbra, na apresentação da plataforma turística VIP360, promovida pela Associação Empresarial Serra da Lousã (AESL), disse que um dos principais desígnios da atividade turística é “crescer com a tecnologia”.
“É importante crescer com a tecnologia, criando as bases de um ecossistema digital, hoje muito associado àquilo que são as vantagens competitivas que a inteligência artificial trouxe, porque quebra barreiras e estabelece perímetros alargados que não temos bem noção onde podem chegar”, sublinhou.
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Pedro Machado referiu ainda que o ecossistema digital faz com que haja incentivos e valorização dos próprios modelos de negócio, nalguns casos criando até modelos de negócio, o “que é particularmente relevante”.
A plataforma foi desenvolvida com o apoio de oito municípios – Castanheira de Pera, Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos (distrito de Leiria), Lousã, Miranda do Corvo, Góis, Penela e Vila Nova de Poiares (distrito de Coimbra) – de outras cinco associações empresariais que representam a região e quatro parceiros estratégicos.
Salientando que se trata de “algo inovador”, o presidente da AESL classificou a plataforma como o “TGV digital do interior”, que permite, em poucos segundos, percorrer virtualmente todo o território que abraça a Serra da Lousã, “no coração do Centro de Portugal”.
“Esta plataforma inovadora quebra barreiras e impulsiona à promoção do interior através de visitas virtuais 360º e imagens a três dimensões”, sustentou Carlos Alves, salientando que representa um salto qualitativo na promoção do território, “tornando-o mais acessível e atrativo para públicos nacionais e internacionais”.
A plataforma VIP360 apresenta, em quatro idiomas (português, inglês, francês e espanhol), 200 pontos turísticos, com 1.500 visitas virtuais em 360º e 4.200 imagens em três dimensões.
“O grande desafio para estes oito municípios e entidades públicas é ter essa capacidade de continuar sempre a valorizar a experiência turística e surpreender, porque, no fundo, o que qualquer turista que nos visita quer é sedução e ser bem surpreendido”, sublinhou o secretário de Estado do Turismo.
Pedro Machado frisou que, além do turismo crescer com o digital, é preciso também crescer com equilíbrio e com coesão, pelo que o exemplo dado pelos oito municípios que dão corpo à plataforma “pode e deve ser replicado no conjunto dos 100 municípios da região Centro, sendo que é possível replicar o modelo a nível nacional nos seus 308 concelhos”.
“Este crescer com coesão está bem testado nestes territórios – em projetos como a Rota da Chanfana, Aldeias de Xisto ou Estrada Nacional 17 [também conhecida por Estrada da Beira] – querendo dizer, no fundo, que é possível e desejável que cada um por si, com a sua identidade e singularidade, contribua para a capacidade que o território tem de ser cada vez mais atrativo e competitivo”.
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