Coimbra
Secretário de Estado disse na Figueira da Foz que não rejeita “transferência de doentes covid-19 ” (com vídeo)
À margem das celebrações do Dia da Cidade que decorreram ao longo do dia de hoje na Figueira da Foz e que foram presididas pelo secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, falou aos jornalistas sobre a variante Delta, o possível recuo do Algarve no processo de desconfinamento e também sobre a possibilidade da transferência de doentes covid-19 da região de Lisboa para outras zonas do país.
Quando questionado sobre a crescente pressão que se faz sentir na área de Lisboa e Vale Tejo pelo aumento do número de casos de infeção por covid-19, António Lacerda Sales reforçou a confiança na “elasticidade e expansão no Serviço Nacional de Saúde”, que defendeu ter existido na terceira vaga, mas pede que seja dado “um passo de cada vez”, dizendo que só em caso de necessidade vai ocorrer a transferência de doentes covid-19 da região de Lisboa para outras zonas do país.
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Sobre a variante Delta, o governante destacou que a sua prevalência é muito heterogénea nas diferentes zonas do país, lembrando que “em Lisboa e Vale do Tejo é de 70%, mas no Porto, por exemplo, é de 20%”.
Com a chegada do Verão, o Algarve por ser uma “região de grande mobilidade de grandes movimentos pendulares”. poderia ser mais preocupante, mas Lacerda Sales afasta alarmismos, afirmando que por esse motivo é que ” está incluída naquilo que é a nossa matriz de risco. Temos é que ter um critério e uniformidade e de referenciação e a matriz é isso mesmo, e é percetível para toda a população”.
O secretário de Estado relembra que as vacinas não são 100% eficazes, mas que “são a nossa maior arma farmacológica”, e aproveitou para apelar à manutenção das armas não farmacológicas como a utilização de máscara, o distanciamento físico, a higienização, a etiqueta respiratória e finalizou defendendo que só com essa complementaridade é que “podemos vencer esta pandemia.”
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