Coimbra

Secretário de Estado da Proteção Civil satisfeito com a Operação Floresta Segura 2019

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 14-03-2019

O secretário de Estado da Proteção Civil elogiou hoje a forma como está a decorrer a operação Floresta Segura 2019, da GNR, que, até ao momento, envolveu 7.237 patrulhas e percorreu mais de 562 mil quilómetros.

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Em declarações à agência Lusa, José Artur Neves salientou que os militares da GNR do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente e do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro realizaram 4.000 ações de sensibilização, que envolveram 66 mil pessoas.

“O reflexo deste trabalho é extraordinário. A reação que nos transmitem é que a aceitação destas obrigações [de limpeza] é muito boa e sentimos que a população portuguesa e os autarcas estão muito mais envolvidos com esta tarefa, que é obrigatória desde 2006”, disse o governante.

Segundo José Artur Neves, este ano “já não se sente muitas reações negativas, antes pelo contrário” nas abordagens do dispositivo da GNR que está a percorrer as 1.142 freguesias distribuídas por 190 municípios identificados como tendo lugares em risco.

“Sente-se, este ano, que há outro conhecimento relativamente a esta disposição legal e também mais empresas a prestar o serviço nos meios rurais, além de que se sente que a população e municípios se preparam melhor e que há outra cultura de segurança enraizada nos portugueses”, sublinhou.

Salientando que há “ainda muito trabalho para fazer”, o secretário de Estado da Proteção Civil referiu que, até final de março, ficará concluído o levantamento cartográfico em todas as 1.142 freguesias e ainda em outras que não estavam identificadas como estando em risco.

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A partir de 01 de abril, as forças de segurança voltam ao terreno para verificar o que continua ou não em incumprimento e nessa altura serão levantados autos de contraordenação e informados os municípios para garantirem a limpeza nos meses de abril e maio.

José Artur Neves adiantou ainda à agência Lusa que, atualmente, no país, existem mais de 1.600 locais com oficiais de segurança de aldeia instituídos, “o que é absolutamente notável, num projeto que começou há um ano”, no âmbito do projeto “Aldeias Seguras, Pessoas Seguras”.

“Este programa é fundamental para complementar a segurança das faixas de gestão de combustível, porque muitas vezes, e nós percebemos os fenómenos de hoje em dia, muitas vezes os 100 metros limpos em volta da aldeia são insuficientes para garantir a segurança”, frisou.

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