Coimbra
“Se arde tudo ficamos sem nada”. Moradores assustados com proporções do fogo em Coimbra
As chamas não dão descanso aos moradores de Torres do Mondego e de Ceira, em Coimbra. O fogo deflagrou esta quinta-feira, 7 de setembro, e ainda continua a lavrar com cerca de 660 operacionais no combate.
Teresa Roxo, reside em Carvalho, e mora há muitos anos naquela localidade e fala ao NDC que tem medo das proporções que o fogo possa tomar. “O vento muda de direção de repente”. “Carvalho está cercado embora tenha uma área mais ou menos resguardada. Está mais ou menos limpa”, diz. Mas sempre com o coração nas mãos. “Vamos ver o que Deus nos reserva”.
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Carla Aveleira vive em Casal do Lobo e teme pelo escurecer. “Vamos ver como vai ser o anoitecer, porque se o vento começa a puxar, preocupa muito”, refere.
José Carvalho também não esconde o receio de que o fogo chegue à sua casa e aos seus terrenos. “Se arde tudo ficamos sem nada. Não dá para dormir”, conta.
Recorde-se que chegaram a estar no terreno 17 meios aéreos e que uma viatura dos bombeiros de Condeixa, um autotanque, ficou chamuscada, bem como um operacional que teve que ser assistido devido à inalação de fumos pelo que foi transportado ao hospital.
Saiba o ponto de situação do fogo.
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