Saúde

São só 3 minutos por dia a andar depressa! Nem sabe o mal que evita

NOTÍCIAS DE COIMBRA | 1 ano atrás em 30-08-2023

Vinte e dois mil homens e mulheres foram analisados para mostrar que as pessoas que se moviam rapidamente durante pelo menos três minutos por dia, tinham cerca de 30% menos de probabilidades de morrer de muitos tipos de cancro do que as pessoas que passeavam quase sempre calmamente, mesmo que nenhuma delas fizesse exercício, segundo um estudo publicado no JAMA Oncology. 

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Entretanto, a ciência já mostrava fortes ligações entre a atividade física e a redução do risco de cancro. “Numa revisão científica em grande escala, realizada em 2016 no JAMA Internal Medicine, os investigadores descobriram que a probabilidade de desenvolver 13 cancros comuns, incluindo os da mama, do estômago, da bexiga, do cólon e do sangue, era muito menor se os homens e as mulheres praticassem exercício físico regularmente. Uma análise de 2022 concluiu que 46.356 casos anuais de cancro nos Estados Unidos, ou seja, cerca de 3% de todos os casos, poderiam ser evitados se todas as pessoas que não praticam exercício físico começassem a fazê-lo”, de acordo com a notícia do Público.

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O exercício vigoroso aumenta a aptidão física de forma potente e como resultado, melhora a saúde tanto ou mais do que outros esforços mais pesados, em menos tempo. 

Num estudo publicado na revista Nature Medicine, colocou-se a hipótese: “Poderemos obter benefícios quase comparáveis se, por vezes, nos movimentarmos rapidamente na nossa vida normal, sem tentarmos fazer exercício?”. Uma equipa de investigadores afirma que podemos. Foram analisadas mais de 20.000 pessoas e concluíram que “as que se movimentavam vigorosamente durante pelo menos quatro minutos por dia, mas que eram inativas, tinham cerca de 30% menos probabilidades de morrer prematuramente de cancro ou de outras causas do que as pessoas que nunca aceleravam o ritmo”, lê-se.

“A mensagem para levar para casa é que movimentar-se mais e com maior intensidade durante o dia-a-dia pode ser uma boa alternativa ao exercício estruturado e pode reduzir o risco de cancro a longo prazo”, conclui.

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