Região
“São precisas mais ligações ferroviárias entre Guarda e Vilar Formoso”, pede Sheila Cardoso
Sheila Caetano mora há dois anos na aldeia do Rochoso e diariamente tem de vir à Guarda fazer fisioterapia.
Habituada a levantar cedo, já que o autocarro sai às 05:50 de Vilar Formoso, a cidadã brasileira soube na passada semana que a partir desta segunda-feira a deslocação passava a ser feita por comboio.
Essa informação obriga-a a levantar ainda mais cedo, já que o transporte alternativo parava em pleno centro da aldeia e agora com o comboio tem de fazer um percurso a pé de mais de 600 metros até à estação.
Uma mudança que não foi do seu agrado, apesar de compreender que a eletrificação da linha era um bem necessário para a região.
De regresso à sua habitação, Sheila Caetano lamenta que só existam duas viagens por dia entre a sede de distrito e a fronteira com Espanha. Como explicou, costuma chegar à Guarda por volta das 06:30, tendo depois de se deslocar até ao local da fisioterapia.
Após o tratamento, tem de aguardar até às 13:00, altura em que há nova viagem de regresso. “Aproveito para fazer algumas compras enquanto espero”, referiu.
Veja o Direto NDC com Sheila Caetano
Também Mário Gonçalves é morador no Rochoso. Tal como a vizinha Sheila, prefere o autocarro em vez do comboio.
A distância entre a estação e a sua habitação, principalmente numa fase em que não tem muita mobilidade, é a principal questão suscitada. “A minha casa fica perto do centro, onde o autocarro parava”, afirmou.
Veja o Direto NDC com Mário Gonçalves
Refira-se que estreou esta segunda-feira, 25 de novembro, a ligação ferroviária entre Celorico da Beira e Vilar Formoso. Uma viagem realizada através da eletrificação da linha que liga Pampilhosa a Vilar Formoso.
A obra arrancou em abril de 2022, sofreu diversos atrasos e só deve terminar no primeiro trimestre de 2025.
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