O empresário e arquitecto João Girão fez votos, hoje, para que a Salina da Gala, posta ao abandono há duas décadas, readquira vida para deixar de ser “um santuário de drogas e um canavial aos ratos”.
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O promotor usava da palavra, na Universidade de Coimbra (UC), por ocasião da assinatura de um protocolo entre a instituição, através do Laboratório Marefoz, e a empresa CrystalSalt.
Subscreveram o documento o coordenador do Laboratório, João Carlos Marques, e os arquitectos João Girão e Isa Ascenso, em representação dos investidores do empreendimento Salina da Gala.
Trata-se de um documento que visa o estabelecimento de projectos de investigação, nomeadamente nos domínios dos solos, águas, lamas e da salicórnia (alga), a par da troca de conhecimentos e experiências comuns que se podem retirar da actividade nessa mancha salineira.
“A Salina da Gala estava a precisar deste abanão e de um retorno modernizado”, afirmou o arquitecto, que acenou com um “arrojado investimento” de cerca de 1,60 milhões de euros.
Para João Girão, “um dos sectores com maior poder de se postar como uma mais-valia da salinha é o da saúde, sendo que banhos de lama, de água salgada e outros, com mistura de sal e de fragrâncias ajustadas, constituem um domínio em expansão”.
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Ao enaltecer a “golfada de dinamismo” proporcionada pela UC, o empresário fez votos para que o apoio da instituição contribua para “a maior sustentabilidade da economia azul”.
A deposição da primeira pedra do empreendimento de relançamento da Salina da Gala ocorrerá dentro de um mês.
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