Coimbra

Salário base dos vigilantes passará de 661,32 euros para 796,18 euros

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 01-10-2018

A Associação de Empresas de Segurança (AES) chegou a acordo com os sindicatos para aumentos de salários “dos seguranças privados” em 20%, ou seja mais 135 euros, anunciou hoje em comunicado.

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A AES considera que o acordo é “histórico” e que, “a refletir-se no CCT [Contrato Coletivo de Trabalho], contemplará aumentos salariais de quase 20% a serem aplicados faseadamente ao longo dos próximos dois anos. Este aumento significa que o salário base dos vigilantes passará do valor atual de 661,32 euros para 796,18 euros, ou seja, mais 135 euros”, refere em comunicado.

Este acordo irá vigorar nos anos 2019 e 2020 “criando condições para a retenção e recrutamento de profissionais”, acrescentou.

“O setor da segurança privada tem sido vítima de sistemáticas irregularidades, cometidas por empresas pouco escrupulosas, cujo resultado se traduz numa crise sem precedentes e numa profunda degradação das condições de trabalho dos mais de 35 mil vigilantes”, lamentou a Associação.

A AES deixou ainda críticas ao Estado, “que é lesado em mais de 30 milhões de euros todos os anos, em consequência da fuga ao pagamento de impostos e contribuições para a Segurança Social, permanece indolente da recorrente violação da lei e dos Contratos Coletivos de Trabalho”, salientou a entidade.

Para a Associação, o Estado “assiste, impávido, ao definhamento da atividade da segurança privada, à violação dos mais básicos direitos dos trabalhadores e à completa subversão das condições em que as empresas cumpridoras operam no mercado”.

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As queixas dos vigilantes privados já são antigas. Em 2015 levaram a cabo uma greve nacional de 48 horas contra o atraso na revisão do Contrato Coletivo de Trabalho e em defesa de aumentos salariais. Antes disso, os trabalhadores organizaram protestos em Lisboa e Porto.

Nos aeroportos, os funcionários da Prosegur e da Securitas também já levaram a cabo ações de protesto. Em 2016, pediam que o novo Contrato Coletivo de Trabalho garantisse um aumento salarial para os próximos dois anos, além de melhoria das condições de trabalho, tempos de trabalho, segurança e saúde.

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