Desporto
Saída de Jorge Jesus não era desfecho ambicionado pelas duas partes
O presidente do Benfica, Rui Costa, admitiu hoje que a saída de Jorge Jesus do comando da equipa de futebol do clube da Luz não era o desfecho ambicionado pelas duas partes.
Numa curta declaração à imprensa, no Seixal, o dirigente máximo dos ‘encarnados’ limitou-se a confirmar o “acordo para rescisão do contrato” e acrescentou que foi alcançado “com a mesma lealdade e seriedade” que pautou a relação de ambos durante a segunda passagem do técnico pelo Benfica.
“Não era este o desfecho que ambos ambicionávamos, como é óbvio. Trabalhámos arduamente para chegar ao fim deste ano com os objetivos cumpridos. Mas com a mesma frontalidade com que sempre estivemos juntos, chegámos à conclusão que este dia acabou por ser melhor para ambas as partes”, afirmou Rui Costa na sala de imprensa do Benfica Futebol Campus.
Jorge Jesus deixou hoje de ser treinador do Benfica, a dois dias da visita ao FC Porto, informou a equipa da I Liga portuguesa de futebol, sendo substituído até final da temporada por Nélson Veríssimo.
“A Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD informa […] que chegou a acordo com o treinador Jorge Fernando Pinheiro de Jesus para a rescisão do contrato de trabalho desportivo com efeitos imediatos. Mais se informa que o treinador Nélson Alexandre da Silva Veríssimo assume, até ao final da presente temporada, as funções de treinador da equipa principal de futebol”, lê-se no comunicado das ‘águias’ à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.
A saída de Jorge Jesus acontece cinco dias depois da derrota em casa do FC Porto (3-0), nos oitavos de final da Taça de Portugal, e numa altura em que os ‘encarnados’ são terceiros classificados da I Liga, a quatro pontos de ‘dragões’ e Sporting.
O Benfica será dirigido, até final da temporada, por Nélson Veríssimo, treinador da equipa B, que lidera na II Liga, estreando-se na quinta-feira, no Estádio do Dragão, em jogo da 16.ª jornada da I Liga.
Em comunicado no sítio oficial, os ‘encarnados’ informaram ainda que vão cumprir “com todas as obrigações contratuais até ao término do vínculo laboral existente ou até que Jorge Jesus e a sua equipa técnica assumam novo compromisso profissional”.
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