Catarina Marinho, de 26 anos, foi eleita domingo em congresso presidente da Juventude Popular (JP), a estrutura dos jovens do CDS, após ter derrotado a moção de Enide Menezes e sucedendo no cargo a Francisco Camacho.
No XXVI Congresso Nacional da JP, que decorreu no fim de semana no Pavilhão Municipal da Costa da Caparica, concelho de Almada, e que contou com a presença de cerca de 300 delegados, a moção de Catarina Marinho, intitulada “Do Dizer ao fazer”, teve mais 37 votos do que a de Enide Menezes, com o lema “O Motivo é Portugal”.
Num total de 305 delegados votantes, a moção de Catarina Marinho teve 169, a de Enide Menezes 132, e registaram-se dois votos brancos e dois nulos.
PUBLICIDADE
Nas eleições para a Comissão Política Nacional da JP, a lista da primeira líder mulher desta organização de juventude com 50 anos de história recebeu 165 votos a favor, 47 brancos e 23 nulos. Para o Conselho Nacional, teve 172 votos a favor, 42 brancos e 21 nulos.
Aproximadamente com idênticas maiorias, foram eleitos a Mesa do Conselho Nacional, o gabinete de estudos, a Comissão de Disciplina e o Conselho de Fiscalização e Jurisdição.
Catarina Marinho, militante há 13 anos da JP, foi vice-presidente do presidente cessante, Francisco Camacho, e tem defendido como prioridade melhores respostas para os jovens na educação, autonomia económica e social, família ou habitação.
A nível interno, a nova presidente da JP quer “melhorar a organização, a forma como os órgãos nacionais trabalham e comunicam com as estruturas locais”, dar mais formação, aproximar as várias estruturas e mostrar que os centristas são “os mais responsáveis no panorama político atual”.
No que toca à relação com o CDS-PP, Catarina Marinho defendeu que a juventude pode contribuir positivamente ao “desafiar aquilo que o partido faz e a forma como pensa”, uma vez que os jovens têm “prioridades, visões e formas de trabalhar completamente diferentes”.
Related Images:
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE