Coimbra
Saiba quando será o funeral da mãe “vítima de intoxicação”
Imagem: Imagem de mdjaff no Freepik
O funeral da mulher de 48 anos, que esta segunda-feira 25 de dezembro faleceu no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, deve ocorrer no final da presente semana.
Segundo o Notícias de Coimbra conseguiu apurar, a tolerância de ponto dada esta terça-feira 26 de dezembro pelo Governo obriga a que apenas amanhã, quarta-feira, o Ministério Público dê autorização à agência funerária responsável pelas exéquias fúnebres para o transporte do corpo do hospital para o Instituto Nacional de Medicina Legal.
Neste local, e tal como aconteceu com o filho de 7 anos, será feita a autópsia para se tentar descobrir as causas que levaram a que tivesse dado entrada no Serviço de Urgência do CHUC por intoxicação, no passado dia 9 de Dezembro, sendo depois internada no Serviço de Medicina Intensiva até à tarde desta segunda-feira. Desta forma, o funeral nunca deverá ter lugar “antes de quinta ou sexta-feira”.
Margarida Faria esteve internada em estado crítico, com “prognóstico clínico muito reservado”, desde sábado, 9 de dezembro. O caso de alegada intoxicação alimentar aconteceu durante o jantar de 7 de dezembro e envolveu quatro elementos da família residente em Coimbra.
A criança de 7 anos (filho) veio a morrer no dia 11 de dezembro, dois dias depois da entrada no serviço de urgência, enquanto o pai, de 44 anos e o irmão mais velho, de 12 anos, tiveram alta hospitalar e foram mantidos sob vigilância depois de também terem dado entrada naquela unidade de saúde.
A Administração Regional de Saúde do Centro (ARSC) confirmou a intoxicação destes quatro elementos da família residente em Coimbra e anunciou, em comunicado, uma investigação para apurar as causas da intoxicação. “Foram colhidas amostras biológicas dos doentes em ambiente hospitalar para investigação da causa de intoxicação”, refere a nota emitida pelo departamento de saúde pública da ARSC.
No dia 12 de dezembro, a Polícia Judiciária confirmou que estava a investigar o caso da intoxicação alimentar. “O Ministério Público delegou a competência de investigação à PJ”, referiu na altura esta força policial.
A 14 de dezembro, ficou-se a saber que o Ministério Público não autorizou a cremação do corpo da criança de 7 anos que morreu nos Hospitais de Coimbra. A cerimónia acabou por ter lugar na sexta-feira, 15 de dezembro, na Igreja de Nossa Senhora de Lurdes.
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