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Rússia alerta para risco de cheias catastróficas na zona da barragem ucraniana de Kakhovka
As autoridades russas alertaram hoje os residentes das zonas afetadas pela destruição parcial da barragem de Kakhovka, no sul da Ucrânia, para o risco de inundações catastróficas.
Numa mensagem do Ministério das Situações de Emergência da Rússia, a população é aconselhada a recolher os objetos pessoais necessários, documentos, alimentos para três dias e água potável.
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O ministério pediu também à população para desligar o gás e a água, devendo dirigir-se para pontos de encontro comunicados pelas autoridades locais.
“Existe uma ameaça de inundação catastrófica dos territórios do distrito urbano de Novo Kakhovka, do distrito municipal de Golopristansky e do distrito municipal de Alyoshkensky”, segundo a mensagem citada pela agência oficial russa TASS.
As autoridades da região de Kherson instaladas pela Rússia disseram que o governo local e o Ministério das Situações de Emergência estão a preparar uma “retirada planeada” da população.
Asseguraram também que controlam a situação nas regiões da margem esquerda do rio Dniepre.
As duas entidades “apelam aos residentes para que mantenham a calma, não entrem em pânico e não confiem em informações provenientes de fontes não verificadas”, disseram as autoridades russas locais na rede social Telegram.
“Todos os residentes receberão a assistência necessária na íntegra: a Rússia não abandona os seus”, acrescentaram.
Kherson, onde se situa a barragem de Kakhovka, é uma das quatro regiões ucranianas que Moscovo integrou no território da Federação Russa em 20 de setembro de 2022, sete meses depois de ter invadido o país vizinho.
Além de Kherson, Moscovo anexou as regiões de Donetsk, Lugansk e Zaporijia, depois de ter feito o mesmo à península ucraniana da Crimeia em 2014.
A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem as anexações.
A Rússia e a Ucrânia acusaram-se mutuamente da destruição da barragem.
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