Política
Rui Rio pede a Conselho Nacional do PSD que adie marcação de diretas para depois da votação do Orçamento de Estado
O presidente do PSD apelou hoje ao Conselho Nacional que pondere na quinta-feira o adiamento da marcação de eleições diretas e do Congresso para depois da votação do Orçamento do Estado, devido à possibilidade de este ser chumbado.
“Se este Orçamento não passar, como pode acontecer, o PSD é apanhado em plenas diretas e completamente impossibilitado de disputar as eleições legislativas taco a taco”, alertou Rio, em declarações aos jornalistas no parlamento.
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A direção já tinha enviado hoje uma proposta de calendário eleitoral, mas “face a um facto político muito relevante”, Rio considerou ser “do interesse do partido e do interesse nacional” fazer este apelo.
Questionado se a direção irá fazer uma proposta formal nesse sentido no Conselho Nacional que se reúne na quinta-feira à noite em Lisboa, Rio não respondeu diretamente.
“O que entendo que seria de bom tom era que este Conselho Nacional fizesse a análise das autárquicas, não marcaria diretas, e ficaria marcado um Conselho Nacional para depois da aprovação ou não do OE. Se o OE for aprovado, há condições para diretas, se não for não vejo como o partido pode fazer internas e legislativas ao mesmo tempo”, disse.
À pergunta se se sente em condições de disputar legislativas antecipadas, Rio foi categórico.
“Claro, isso é evidente, sou o líder do partido, fui candidato a primeiro-ministro em 2019. Depois de sair das autárquicas, será ainda mais fácil”, afirmou.
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