Economia
Rui Rio diz Novo Banco foi “completo desastre”. António Costa defende que “evitou desastre”
O presidente do PSD defendeu hoje que a venda do Novo Banco foi “um completo desastre” e teria sido preferível que tivesse “ficado na posse do Estado”, com o primeiro-ministro a responder que o Governo “evitou um desastre para Portugal”.
No debate sobre política geral no parlamento, Rui Rio dedicou a quase totalidade do seu tempo com a situação do Novo Banco, reiterando que o partido entregará, ainda esta semana, uma exposição sobre a instituição à Procuradoria-Geral da República, como já tinha anunciado numa entrevista.
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“Mais valia que [o Novo Banco] tivesse ficado na posse do Estado: não se venderiam ativos completamente ao desbarato e a privatização, a fazer agora, a existir lucro viria tudo para os contribuintes”, defendeu Rui Rio.
O líder do PSD desafiou então António Costa a assumir que a venda que o Governo por si liderado, em 2017, fez do Novo Banco “é um completo desastre para Portugal”.
“Eu estou em condições de dizer aos portugueses que a venda do Novo Banco evitou um desastre para Portugal”, respondeu o primeiro-ministro, e exibiu um gráfico para defender que foi a partir dessa alienação que os juros da dívida portuguesa começaram a descer.
Costa invocou a recente auditoria do Tribunal de Constas (TdC) para defender que “a sua conclusão fundamental é só uma”.
“A alienação protegeu o interesse público e a estabilidade do sistema financeiro e veio travar o risco sistémico que significaria a liquidação do Novo Banco”, defendeu.
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