Coimbra
Rua Manuel Rodrigues fechou outra vez hoje de manhã. Comerciantes têm “prejuízos todos os dias” (com videos)
Continuam as obras na Rua Doutor Manuel Rodrigues, em Coimbra. Esta manhã voltou a encerrar ao trânsito para a repavimentação do trecho junto à rotunda da Cidazunda, constatou no local o Notícias de Coimbra. A circulação na Avenida Fernão de Magalhães estava também condicionada a uma faixa devido às manobras dos equipamentos das obras. Os comerciantes continuam a queixar-se da falta de informação por parte do município e dos prejuízos, que em alguns casos ascendem a nove mil euros.
No início da manhã, cerca das 9h30, a circulação de veículos ligeiros ainda era permitida em marcha lenta e em metade da faixa de rodagem, embora se encontrassem muitos obstáculos com materiais de obra e grades de proteção. Às dez horas encerrou novamente. Quatro máquinas, duas delas pesadas, procedem a esta hora aos trabalhos de colocação e estabilização do pavimento. Fonte municipal revelou que a abertura está prevista a abertura da rua para as 17h00 de hoje.
A Câmara Municipal de Coimbra divulgou nas redes sociais o corte previsto para o dia de hoje: “A rua Manuel Rodrigues, na Baixa de Coimbra, vai ser repavimentada amanhã, 16 de novembro, na concordância do arruamento com o Largo do Arnado. Esta intervenção vai obrigar ao corte do trânsito automóvel, entre as 10h e as 17h, passando a fazer-se pelas ruas Simões de Castro e João de Ruão.”
Dos comerciantes interpelados naquela artéria, que liga a Avenida Fernão de Magalhães à Rua da Sofia, apenas um aceitou dar entrevista em direto ao NDC, dando conta dos prejuízos que desde o início das obras já registou. Pedro Servolo, proprietário da Tabacaria Arquivo, disse que o prejuízo já ronda os nove mil euros desde março e que apesar de se ter mantido aberto durante o confinamento, com o fecho da rua os clientes não aparecem.
Com a tabacaria e papelaria situada mesmo ao lado da paragem do Arnado dos autocarros urbanos, agora em desuso, o comerciante afirma que até as vendas de títulos de transporte dos SMTUC baixaram. A funcionária cda tabacaria “está em casa” alguns dias porque o movimento não justifica ter mais uma pessoa a trabalhar, acrescenta.
Entre lojas de pronto-a-vestir, restaurantes, ervanárias, comercio de frutas e lojas de eletricidade, que continuam vazias de clientes, mais nenhum comerciante quis voltar a falar para o direto do Notícias de Coimbra, mas as vozes de desagrado com a falta de informação fizeram-se ouvir. Acusações de de a rua abriu ao trânsito a 23 de setembro devido às eleições autárquicas, com obras ainda por concluir foi dos argumentos repetidos pelas pessoas que ali trabalham. O NDC já noticiava, em outubro, o descontentamento dos comerciantes com o segundo encerramento.
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