Saúde

Risco de morte com vacinação completa é três a seis vezes menor

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 14-01-2022

O risco de morte nas pessoas com a vacinação completa contra a covid-19 foi, em dezembro, três a seis vezes menor em relação às não vacinadas ou sem o esquema completo, avança hoje a análise de risco da pandemia.

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Segundo as “linhas vermelhas” da Direção-Geral da Saúde (DGS) e do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), em dezembro, ocorreram 171 óbitos (46%) em pessoas com esquema vacinal completo, 32 (9%) em pessoas com dose de reforço e 168 (45%) em pessoas não vacinadas ou com vacinação incompleta.

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Em Portugal, mais de 8,7 milhões de pessoas têm a vacinação primária completa e cerca de 3,6 milhões já receberam a dose de reforço.

“O risco de morte para os casos diagnosticados em dezembro, medido através da letalidade por estado vacinal, foi três a seis vezes menor nas pessoas com vacinação completa em relação às pessoas não vacinadas ou com esquema incompleto”, adianta o relatório hoje divulgado.

De acordo com as “linhas vermelhas”, nos idosos com 80 e mais anos, a dose de reforço reduz o risco de morte por covid-19 quase seis vezes em relação a quem tem esquema vacinal completo e mais de 18 vezes em relação aos não vacinados ou com esquema incompleto.

O relatório adianta ainda que, em novembro, os casos com esquema vacinal completo “parecem apresentar um risco de hospitalização aproximadamente duas a cinco vezes inferior aos casos não vacinados”.

O risco de internamento no grupo etário dos 80 ou mais anos para as pessoas com um esquema vacinal completo foi menos de metade relativamente aos casos sem um esquema vacinal completo.

A covid-19 provocou 5.519.380 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.237 pessoas e foram contabilizados 1.814.567 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

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