Economia
Retoma da economia tem de ser acompanhada de novos hábitos de gestão
“A convicção do Governo é que deve ter a capacidade de orientar as empresas portuguesas e a população portuguesa para o ritmo de abertura [da atividade económica]”, afirmou o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, que falava na Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, na Assembleia da República, em Lisboa, sobre as consequências económicas da pandemia de covid-19 e das medidas de combate à sua propagação.
De acordo com o governante, “provavelmente de 15 em 15 dias” dar-se-á a abertura de “uma parte da atividade económica”, acompanhada de uma avaliação do seu impacto sanitário, para garantir a capacidade de resposta dos serviços de saúde aos casos mais graves de infeção por covid-19.
Assim, Siza Vieira sublinhou a importância de se ter “muita prudência na forma” como todos se vão relacionar, com maiores exigências de desinfeção e utilização de equipamentos de proteção pessoal.
Assim, o Governo considera necessário apoiar as empresas nacionais que estão a redirecionar a sua função para a produção de equipamentos de proteção, adiantando que há uma estimativa de produção de cinco milhões de máscaras reutilizáveis por semana, por parte de empresas portuguesas.
“Este trabalho que está a ser feito pela nossa indústria têxtil e de vestuário é muito importante”, sublinhou o ministro.
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