Mundo
“Ressuscitar” mamute extinto torna-se cada vez mais real
Uma empresa de biotecnologia e engenharia genética norte-americana afirma estar perto de “ressuscitar” uma espécie animal extinta: o mamute-lanoso que deixou de existir cerca de 10 mil anos antes de Cristo.
Os recentes avanços científicos estão a trazer cada vez mais perto da realidade o regresso de espécies há muito extintas, disse Ben Lamm, cofundador e CEO da Colossal Biosciences, à Live Science.
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A empresa pretende produzir as primeiras crias semelhantes a mamutes até 2028 e “é altamente provável que se possa alcançar outra espécie antes disso”, disse Lamm.
Mammuthus primigenius viveram no Ártico entre 300 mil e 10 mil anos a.C.. Para produzir crias, os cientistas da Colossal vão primeiro identificar os genes que codificam as características físicas mais emblemáticas deste animal. Depois, vão inserir estes genes no genoma de elefantes asiáticos (Elephas maximus) que são geneticamente semelhantes.
“Existem milhões e milhões de peles e tecidos secos de insetos, mamíferos e aves em coleções de museus de todo o mundo e poderíamos recuperar o RNA de todos esses espécimes”, afirmou Love Dalén.
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