Coimbra
Casa da Cidadania da Língua: O show do fracasso com José e José nos principais papéis!
Foi apresentado, ao final da manhã desta quinta-feira, 3 de outubro, o relatório de atividades do primeiro semestre de programação da Casa da Cidadania da Língua, espaço municipal de Coimbra que antes era denominado de Casa da Escrita, cujo processo de mudança de nome e atribuição da responsabilidade curatorial a uma instituição externa foi objeto de crítica por parte da oposição.
Na conferência de imprensa, o responsável da Associação Portugal Brasil 200 Anos (APBRA), José Manuel Diogo, realçou que a afluência apesar de não ser tão grande como a associação “gostaria que fosse”, será “maior do que era”.
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O NDC tem constatado que a média de espetadores é residual e que nem os assistentes “contratados” conseguiram preencher o imenso vazio.
Segundo as José Silva e José Diogo, ao longo do primeiro semestre, a Casa da Cidadania da Língua recebeu exposições, palestras, performances, espetáculos e residências literárias, num total de cerca de 40 eventos, num ano que tem como tema de programação os 500 anos do nascimento de Camões.
Da parte da tarde. o assunto esteve em cima da mesa na reunião da Assembleia Municipal de Coimbra, com o deputado do PS, Rui Claro a referir que na conferência de imprensa desta manhã “foi traçado um cenário idílico da sua gestão, fazendo crer que tudo está melhor agora com a nova gestão”.
O deputado fez duas perguntas ao presidente da autarquia: “Cumpre colocar duas questões para informar esta Assembleia, cuja resposta peço desde já que fique registada em ata: É do seu conhecimento que neste primeiro ano de vigência da programação concedid a/ contratada com a Associação Portugal Brasil 200 Anos (APBRA) houve um declínio de afluência de 700 pessoas? Teve conhecimento prévio à referida apresentação pública desses números?
Rui Claro desafiou o autarca “pela transparência a informar se esse saldo é positivo ou negativo”.
Em resposta, José Manuel Silva admitiu que “houve redução do número de presenças”, não avançando com números, uma vez que o método das visitas não é confiável, é um “método artesanal”.
O relatório, documento de 86 páginas divulgado aos jornalistas e publicado no ‘site’ da casa, apresentará “com detalhe e rigor” todo o dinheiro gasto no primeiro semestre (cerca de 42 mil euros), avançou José Manuel Diogo.
Refira-se que no final da reunião da Assembleia Municipal de Coimbra, o presidente da autarquia voltou a admitir que “houve redução do número de presenças”.
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