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Reivindicações de forças de segurança não podem pôr em causa interesse coletivo
As reivindicações das forças de segurança nomeadamente ao nível de vencimentos, por muito justas que sejam, não podem pôr em causa o interesse coletivo do país, avisou hoje o primeiro-ministro Luís Montenegro.
Discursando na Figueira da Foz, distrito de Coimbra, perante 217 guardas provisórios da GNR que hoje completaram o 54º curso de formação de guardas, Luís Montenegro defendeu “maior justiça e equilíbrio nas remunerações das mulheres e homens que servem nas forças de segurança”.
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“A nossa única limitação é apenas fazer coincidir este esforço com um outro que está acima de tudo: quem tem, como nós temos, a missão de cuidar pelo bem-estar de todo um país, tem de ter o sentido de responsabilidade de não fazer nenhum interesse particular, por mais legítimo e justo que seja, fazer claudicar o interesse coletivo de todo um povo e de toda uma nação”, frisou o primeiro-ministro.
“É neste enquadramento que o Governo está e vai continuar a trabalhar, para que a vossa farda seja cada vez mais respeitada e que cada vez mais pessoas a possam desejar envergar”, enfatizou, dirigindo-se aos novos guardas da GNR.
Frisando que sem segurança não é possível garantir os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos nem os valores da democracia, Luís Montenegro dirigiu-se ao comandante-geral da GNR, tenente-general Ribeiro Veloso, agradecendo as palavras deste e observando ter encontrado nelas “o realismo, o sentido de responsabilidade e o sentido de compromisso” que o Governo quer ter com as chefias e todos os agentes e guardas das forças de segurança.
Na sua intervenção, Ribeiro Veloso afirmou que o tempo atual é o de “arregaçar as mangas e fazer mais e melhor” com os meios de que a GNR dispõe.
O tenente-general manifestou algum desalento pelo reduzido número de mulheres (16 em 234) que iniciaram o 54º curso de formação de guardas da GNR, em setembro de 2023, mas satisfação por todas o terem terminado.
A cerimónia de compromisso de honra marca a entrada dos novos guardas na GNR e decorre meses após o juramento de bandeira, que é geralmente realizado na primeira parte do curso.
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