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Reitor da Universidade de Coimbra diz que inclusão de Machado de Castro na UNESCO fortalece património
O reitor da Universidade de Coimbra disse hoje que a integração do Museu Machado de Castro na lista do Património Mundial da UNESCO “reconhece e fortalece as estratégias de colaboração” entre a instituição que dirige, a Câmara e o próprio museu.
“Esta inclusão reconhece e fortalece as estratégias de colaboração entre a Universidade de Coimbra, a Câmara Municipal de Coimbra e o Museu Nacional de Machado de Castro”, sintetizou Amílcar Falcão, numa declaração à agência Lusa.
O reitor, que falou num dia de “grande contentamento e significado”, disse ainda que, com “esta aprovação, se consolida e amplia uma parceria estratégica para a proteção, estudo, divulgação e fruição do Património excecional em presença, agora pertença de toda a Humanidade”.
Portugal passa a contar com 17 Bens inscritos na Lista do Património Mundial. Para além da natural satisfação pela inscrição do Real Edifício de Mafra e do Bom Jesus do Monte, a Universidade de Coimbra acolhe, com grande orgulho, a integração do Museu Nacional de Machado de Castro na área classificada como Património Mundial”, enalteceu Falcão.
O Museu Nacional Machado de Castro (MNMC) foi hoje integrado na área classificada pela UNESCO como Património Mundial do Bem Universidade de Coimbra, Alta e Sofia.
A decisão foi hoje anunciada em Baku, no Azerbaijão, durante a 43.ª Sessão do Comité do Património Mundial, que decorre até quarta-feira.
Em 2013, aquando da inclusão de Coimbra como património mundial, o Museu Nacional Machado de Castro estava em obras, motivo pelo qual não foi incluído imediatamente naquela zona da UNESCO.
O Museu Nacional de Machado de Castro, monumento nacional desde 1910, situa-se no antigo Paço Episcopal de Coimbra, que por sua vez se vem instalar no local do fórum da cidade em época romana, do qual resta o impressionante criptopórtico.
Neste museu nacional encontram-se depositadas mais de uma centena de obras consideradas Tesouro Nacional, sendo que parte significativa e qualificada da coleção provém de antigos colégios universitários, igrejas ou mosteiros que se encontram já na área classificada (Sé Velha, Sé Nova, Mosteiro de Santa Cruz).
Durante o processo de elaboração da candidatura da Universidade de Coimbra a Património Mundial, o edifício do Museu esteve encerrado devido a uma intervenção de requalificação, que decorreu entre e 2004 e 2012. Esta intervenção, da responsabilidade do arquiteto Gonçalo Byrne, veio a receber o Prémio Piranesi/Prix de Rome, em 2014.
Desde a reabertura do Museu Nacional de Machado de Castro que um conjunto mais vasto de coleções, particularmente as relativas à História e presença da Universidade de Coimbra, se encontram na Exposição permanente.
O Santuário do Bom Jesus, em Braga, e o conjunto composto pelo Palácio, Basílica, Convento, Jardim do Cerco e Tapada de Mafra também receberam hoje a classificação de Património Cultural Mundial da UNESCO.
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