Coimbra
Reitor da UC não integra candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura
Hoje, pelas 20:38, a agência Lusa distribuiu uma notícia onde se podia ler que o Reitor da Universidade de Coimbra integrava o Conselho Geral da candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura, o que não corresponde à verdade.
Mais tarde, às 22:07, sem explicar porque meteu Amílcar Falcão na notícia, a agência de informação corrige o que tinha publicado duas horas antes: OS ELEMENTOS QUE FAZEM PARTE DO CONSELHO GERAL SÃO REPRESENTANTES DE VÁRIAS INSTITUIÇÕES E NÃO REITORES E PRESIDENTES. RETIRA-SE IGUALMENTE A REFERÊNCIA À UNIVERSIDADE DE COIMBRA).
Entretanto, a Universidade de Coimbra desmente “categoricamente a notícia veiculada esta quinta-feira (17), pela Agência Lusa, em que se afirma que o seu Reitor, Amílcar Falcão, fará parte do Conselho Geral da candidatura da cidade da Guarda a Capital Europeia da Cultura em 2027.
Recorda que a UC apoia inequivocamente a candidatura de Coimbra a Capital Europeia da Cultura 2027, decisão aprovada de forma unânime pelo Senado da instituição.
Embora alheio ao lapso da Lusa, Notícias de Coimbra optou por apagar a primeira notícia e publica as duas versões da agência.
Versão 1:
Teresa Gouveia lidera Comissão de Honra da Guarda Capital Europeia da Cultura
Guarda, 17 out 2019 (Lusa) – A antiga ministra Teresa Gouveia vai liderar a Comissão de Honra da candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura 2027, e 17 municípios da região ficam integrados no Conselho Geral, foi hoje anunciado.
O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, anunciou hoje que a autarquia pediu a Teresa Patrício Gouveia, que tem raízes familiares na Guarda, “para encabeçar a Comissão de Honra” da candidatura e que o convite foi aceite.
A antiga ministra, quando contactada, “assumiu logo de forma frontal” o desafio e comunicou que “tinha todo o orgulho em estar como presidente da Comissão de Honra” da candidatura, disse o autarca na sessão de apresentação da Estrutura Geral Organizativa da Candidatura, do Conselho Geral e da sua imagem visual.
As restantes personalidades que vão fazer parte da Comissão de Honra serão anunciadas posteriormente.
Segundo a autarquia da Guarda, o Conselho Geral, um órgão que tem uma função consultiva, integra os presidentes de 17 autarquias da região que estão envolvidas no processo, sendo 15 municípios da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Guarda, Gouveia, Manteigas, Mêda, Pinhel, Seia, Sabugal, Trancoso, Belmonte, Covilhã e Fundão) e os municípios de Aguiar da Beira e de Vila Nova de Foz Côa.
Do Conselho Geral, que será presidido por Carlos Chaves Monteiro, fazem ainda parte os reitores das Universidades de Coimbra, Beira Interior (Covilhã) e Salamanca (Espanha), os presidentes do Instituto Politécnico da Guarda e da Associação Empresarial NERGA e um representante da Diocese.
Na mesma sessão, o vereador Victor Amaral, com o pelouro da Cultura e do Turismo no município da Guarda, informou que será também criada uma Equipa de Projeto, que ficará na sua dependência direta, e que será liderada por um coordenador, a indicar em breve.
Existirá ainda uma Comissão Estratégica que será presidida por Urbano Sidoncha, professor na Universidade da Beira Interior.
Nesta sessão realizada no café concerto do Teatro Municipal, foi apresentada a imagem visual da candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura 2027, que tem associada a frase “17 pontos que se ligam para abrir fronteiras”, numa referência aos municípios envolvidos.
“É uma imagem clara, concisa, contemporânea, que se pretende que seja apreendida facilmente neste território ou em qualquer parte da Europa”, justificou Luís Neves, da empresa que ganhou o concurso para trabalhar o plano de comunicação.
O presidente da autarquia da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, disse no seu discurso que “nem tudo correu bem” até ao momento (numa alusão à recente demissão do coordenador José Amaral Lopes e do parceiro em França João Heitor), mas garantiu que a candidatura tem agora “a estrutura necessária” e “riqueza relevante” para ser “vitoriosa”.
O Parlamento Europeu aprovou a 13 de junho de 2017 a lista dos Estados-membros que vão acolher as capitais europeias da Cultura entre 2020 e 2033, que prevê que uma cidade portuguesa seja capital em 2027, juntamente com uma localidade da Letónia.”
Versão 2
CORREÇÃO: Teresa Gouveia lidera Comissão de Honra da Guarda Capital Europeia da Cultura
(CORRIGE NO SEXTO PARÁGRAFO: OS ELEMENTOS QUE FAZEM PARTE DO CONSELHO GERAL SÃO REPRESENTANTES DE VÁRIAS INSTITUIÇÕES E NÃO REITORES E PRESIDENTES. RETIRA-SE IGUALMENTE A REFERÊNCIA À UNIVERSIDADE DE COIMBRA).
VERSÃO INTEGRAL CORRIGIDA:
Guarda, 17 out 2019 (Lusa) – A antiga ministra Teresa Gouveia vai liderar a Comissão de Honra da candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura 2027, e 17 municípios da região ficam integrados no Conselho Geral, foi hoje anunciado.
O presidente da Câmara Municipal da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, anunciou hoje que a autarquia pediu a Teresa Patrício Gouveia, que tem raízes familiares na Guarda, “para encabeçar a Comissão de Honra” da candidatura e que o convite foi aceite.
A antiga ministra, quando contactada, “assumiu logo de forma frontal” o desafio e comunicou que “tinha todo o orgulho em estar como presidente da Comissão de Honra” da candidatura, disse o autarca na sessão de apresentação da Estrutura Geral Organizativa da Candidatura, do Conselho Geral e da sua imagem visual.
As restantes personalidades que vão fazer parte da Comissão de Honra serão anunciadas posteriormente.
Segundo a autarquia da Guarda, o Conselho Geral, um órgão que tem uma função consultiva, integra os presidentes de 17 autarquias da região que estão envolvidas no processo, sendo 15 municípios da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela (Almeida, Celorico da Beira, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Guarda, Gouveia, Manteigas, Mêda, Pinhel, Seia, Sabugal, Trancoso, Belmonte, Covilhã e Fundão) e os municípios de Aguiar da Beira e de Vila Nova de Foz Côa.
Do Conselho Geral, que será presidido por Carlos Chaves Monteiro, fazem ainda parte representantes das Universidades da Beira Interior (Covilhã) e de Salamanca (Espanha), do Instituto Politécnico da Guarda, da Associação Empresarial NERGA e da Diocese da Guarda.
Na mesma sessão, o vereador Victor Amaral, com o pelouro da Cultura e do Turismo no município da Guarda, informou que será também criada uma Equipa de Projeto, que ficará na sua dependência direta, e que será liderada por um coordenador, a indicar em breve.
Existirá ainda uma Comissão Estratégica que será presidida por Urbano Sidoncha, professor na Universidade da Beira Interior.
Nesta sessão realizada no café concerto do Teatro Municipal, foi apresentada a imagem visual da candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura 2027, que tem associada a frase “17 pontos que se ligam para abrir fronteiras”, numa referência aos municípios envolvidos.
“É uma imagem clara, concisa, contemporânea, que se pretende que seja apreendida facilmente neste território ou em qualquer parte da Europa”, justificou Luís Neves, da empresa que ganhou o concurso para trabalhar o plano de comunicação.
O presidente da autarquia da Guarda, Carlos Chaves Monteiro, disse no seu discurso que “nem tudo correu bem” até ao momento (numa alusão à recente demissão do coordenador José Amaral Lopes e do parceiro em França João Heitor), mas garantiu que a candidatura tem agora “a estrutura necessária” e “riqueza relevante” para ser “vitoriosa”.
O Parlamento Europeu aprovou a 13 de junho de 2017 a lista dos Estados-membros que vão acolher as capitais europeias da Cultura entre 2020 e 2033, que prevê que uma cidade portuguesa seja capital em 2027, juntamente com uma localidade da Letónia”.
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