Propor soluções de gestão da vegetação que permitam minimizar os danos em redor das zonas industriais é o principal objetivo de um estudo que está a ser elaborado pela Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra. Primeiros resultados foram hoje, 6 de junho, apresentados num seminário que decorre no auditório do ISCAC.
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Os grandes incêndios florestais registados nos últimos anos em Portugal, principalmente os de 2017, colocaram em evidência a vulnerabilidade dos aglomerados urbanos e das zonas industriais localizadas junto a zonas florestais. Para evitar os prejuízos humanos e financeiros que decorrem deste tipo de situação, estão a ser realizados estudos científicos que permitam conhecer os fenómenos associados a esses prejuízos.
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“Induforestfire” é o nome do projeto que junta o Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico para a Construção, Energia, Ambiente e Sustentabilidade, da Universidade de Coimbra (Itecons) à Escola Superior Agrária do Politécnico de Coimbra (ESAC) em parceria com a Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra (CIM-RC) e Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Efetuadas as simulações de comportamento de fogo, já são conhecidos os primeiros resultados que foram apresentados esta terça-feira no seminário “A complexidade da gestão do interface industrial-rural”. Os dados, segundo o vice-presidente da CIM-RC Luís Paulo Costa, vão ajudar a definir “as próximas políticas públicas” para reduzir os prejuízos causados pelos fogos.
Para além da gestão adequada, o estudo está também a estudar as melhores soluções ao nível da construção (das unidades) que dificultem ou impeçam o início e a propagação do fogo.
Técnicos de proteção civil e estudantes, entre outros convidados, marcaram presença na manhã de trabalho realizada no auditório do ISCAC. Carregue na galeria
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