Coimbra
Região de Coimbra solidária com o problema na saúde em Miranda do Corvo
O Conselho Intermunicipal (CI) da Comunidade Região de Coimbra reuniu hoje para debater assuntos que estão a preocupar os autarcas.
Uma das problemáticas mais alarmantes prende-se com o facto dos utentes de muitos dos Centros de Saúde e Hospitais dos 19 municípios da região estarem a sofrer com as consequências do fecho destas unidades de saúde pela falta de pessoal médico e auxiliar.
«Isto é um problema de todos, por isso estamos aqui unidos para pedir à Senhora Ministra da Saúde que olhe para esta dificuldade e que arranje soluções. Os utentes dos nossos concelhos não podem continuar a ser prejudicados por este tipo de situações», referiu o presidente do CI, José Carlos Alexandrino.
Os presidentes mostraram-se solidários com o presidente da Câmara de Miranda do Corvo, Miguel Baptista, que viu, esta semana, a Unidade de Saúde Familiar (USF) local ser encerrada durante algumas horas pela falta de assistentes técnicos.
«Sinto uma enorme revolta perante o colapso total da nossa estrutura local do Serviço Nacional de Saúde. A Constituição da República foi violada, o Estado português não assegurou aos mirandenses um dos seus direitos humanos fundamentais: o direito à proteção da saúde», disse o autarca, citando um ofício que enviou também para o primeiro-ministro e Presidente da República.
Recordando que entre as 08H00 e cerca das 12H00 a unidade esteve fechada, com uma informação afixada na porta a indicar que as consultas de enfermagem e médicas não podiam ser realizadas por faltas de assistentes técnicos, Miguel Baptista disse «trata-se de uma situação demasiado grave e que poderá continuar a arrastar-se se nada for feito».
O CI da CIM Região de Coimbra apela, por isso, a que se tomem medidas de emergência que permitam resolver de imediato a situação injusta e inaceitável que se vive na área da saúde.
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