Durante dois anos, a Comunidade Intermunicipal Região de Coimbra tem em curso um projeto que pretende ajudar ao repovoamento de lampreias no rio Mondego.
A candidatura, feita ao projeto europeu DALIA, tem um apoio financeiro de 100 mil euros e conta com a parceria dos municípios e a liderança científica do MARE – Centro de Ciências do Mar e do Ambiente da Universidade de Coimbra.
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Segundo o projeto, que se estende até 2027, o objetivo é contrariar a perda de população de lampreia no Mondego, depois de 2024 ter sido o ano com o menor efetivo daquele peixe no rio, desde que há registos.
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Desta forma, os responsáveis juntaram em torno deste projeto “os pescadores, as forças de segurança, o Instituto da Conservação da Natureza e Florestas (ICNF), a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e os municípios” para, dessa forma, tentar inverter aquela tendência.
“Esta é uma iniciativa que vamos testar, mas acima de tudo é uma iniciativa que vai pela primeira vez iniciar de uma forma efetiva o repovoamento de lampreias no Rio Mondego”, afirmou ao Notícias de Coimbra o secretário-executivo da CIM Região de Coimbra.
Jorge Brito lembrou que este tipo de translocação de lampreias irá acontecer noutros “santuários” deste ciclóstomo no Mondego, mas que tal está dependente da apanha de efetivos a jusante do rio.
Para que tudo corra como previsto, é necessário que as zonas onde são deixadas as larvas sejam preservadas para que “possa haver depois efetivamente o surgimento destes efetivos”.
Veja a entrevista ao secretário-executivo da CIM Região de Coimbra
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