Coimbra
Região de Coimbra: PSD ataca PS e defende presidente do Turismo do Centro
A 5 de março em comunicado enviado para a imprensa, a Federação Distrital do PS de Coimbra exigia a demissão de Pedro Machado do Turismo Centro de Portugal, alegando “questões éticas e deontológicas, de onde se podem extrair incompatibilidades várias”, relembra o PSD através de uma nota de imprensa enviada a NDC.
O PSD discorda dos socialistas porque “Legalmente, nada impede de que o Presidente do Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, seja candidato e até eleito presidente de Câmara. Mais se acrescenta que, legalmente pode acumular a presidência de Câmara e a presidência não executiva do Turismo Centro de Portugal”.
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A Comissão Política Distrital do Partido Social Democrata lembra que o “Partido Socialista, tão célere a ver ciscos nos “olhos dos outros”, que aplicando o mesmo raciocínio deverá pedir a demissão do Vice-presidente da Câmara de Oliveira do Hospital, Francisco Rolo, do Vice-presidente da Câmara de Tábua, Ricardo Cruz e do Presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, Manuel Machado”.
Ficaremos pacientemente a aguardar a indignação da Distrital de Coimbra do PS quando começar o corrupio de inaugurações e descerramento de placas por partes destes profissionais da política, sublinha a distrital liderada por Paulo Leitão.
Recuando ao comunicado da Federação Distrital do PS de Coimbra, foi com algum espanto que lemos que “a perceção dos cidadãos sobre a política exige sérios compromissos éticos e de transparência por parte de quem exerce cargos públicos”, frisa o PSD.
O PSD aproveita para recordar aqueles que considera “dois casos (de um passado muito recente), e recentremos as nossas atenções para assuntos legalmente problemáticos (ou de uma maneira mais simples, assuntos ilegais): o caso de Coimbra e o caso da Lousã”.
O primeiro exemplo do PSD: Em Coimbra a demissão do ex-vereador socialista Jorge Alves, que se deveu a negócios de ajustes diretos entre este, enquanto Presidente do Conselho de Administração dos SMUTC e a Empresa, da qual o filho e sobrinho são proprietários, não mereceu e continua a não merecer qualquer tipo de intervenção por parte da Federação Distrital do PS de Coimbra. A conivência política da vereadora, ainda em funções, Regina Bento, que sendo membro do Conselho de Administração cabia-lhe estar por dentro de todos os negócios efetuados, continua a não ser merecedora de reflexão, análise e comunicação por parte da Federação Distrital do PS de Coimbra.
“Na Lousã, o ajuste direto levado a cabo entre a Câmara Municipal da Lousã (presidida pelo socialista Luís Antunes) e a empresa da qual é proprietária a atual presidente (socialista) da Junta de Freguesia das Gândaras, no mesmo concelho, não é também motivo para declarações por parte da Federação Distrital do PS de Coimbra. Saliente-se que existe um acórdão do Supremo Tribunal Administrativo que clarifica a existência de impedimento legal nestes casos”, exemplificaa distrital socialdemocrata.
“Caros Senhores, sejamos sérios, e porque de facto a política merece ética e transparência, recentremos as atenções e analise-se e reflita-se no que é problemático, e fora da legalidade”, remata o PSD.
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