Cidade
Refeições escolares: Coimbra põe na forja a retoma da confecção de proximidade
O regresso às refeições escolares mediante confecção de proximidade vai dar o primeiro passo através de um projecto-piloto a cargo da Câmara Municipal de Coimbra (CMC) e da Junta de Freguesia de Brasfemes.
Um protocolo a outorgar pelas duas autarquias estipula que a segunda seja responsável pela gestão e fornecimento em regime de confecção e abastecimento local no Centro Escolar de Brasfemes durante o próximo ano lectivo.
O vereador Jorge Alves (PS) disse a NOTÍCIAS de COIMBRA possuir a expectativa de que o projecto-piloto venha “a ser alargado”, depois de submetido a avaliação.
A partir do último dos três mandatos de Carlos Encarnação (PSD) na Câmara de Coimbra as refeições escolares deixaram de assentar em confecção de proximidade, tendo a produção sido adjudicada a grandes empresas em detrimento de instituições locais.
O regresso ao anterior figurino tem sido preconizado pela CDU e Jorge Alves justifica a aposta com um “compromisso assumido no contexto das Grandes Opções do Plano” do Município conimbricense para 2020.
O referido projecto-piloto estipula integral cumprimento de todas as condições de higiene e contempla formação profissional, instalações, equipamentos e utensílios de acordo com as regras em vigor.
O contrato interadministrativo para delegação de competências da CMC na Junta de Brasfemes prevê um montante de 48 510 euros.
O investimento global da principal autarquia de Coimbra no Programa Municipal de Ação Social Escolar (PMASE) para 2020-21 ascende a 9,30 milhões de euros, dos quais 5,50 destinados a refeições (almoços e lanches), leite e fruta.
O PMASE para o próximo ano lectivo, que deverá abranger cerca de 15 000 crianças e jovens, contempla gratuidade do serviço de refeições escolares (almoços e lanches) para todas as crianças dos jardins-de-infância a cargo da CMC e para os alunos do primeiro ciclo do ensino básico.
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