Coimbra
Rede de referenciação para comportamentos aditivos apresentada hoje
As autoridades de saúde apresentam hoje, em Coimbra, o novo modelo de referenciação para os comportamentos aditivos e dependências, em que centros de saúde, hospitais e unidades especializadas trabalharão em conjunto para uma intervenção mais precoce.
A Rede de Referenciação/Articulação no âmbito dos Comportamentos Aditivos e das Dependências é apresentada pelo Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), pela Direção-Geral da Saúde e pelas cinco Administrações Regionais de Saúde (ARS), numa cerimónia nos Hospitais da Universidade de Coimbra.
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O novo modelo decorreu da “recente reorganização e assunção de novas atribuições na intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências (CAD)”, refere o SICAD.
“Procedeu-se à revisão da Rede de Referenciação / Articulação anteriormente aprovada para os problemas ligados ao álcool adequando-a, assim, a um âmbito mais lato de intervenção em Comportamentos Aditivos e Dependências”, acrescenta.
Até agora, “não havia respostas estruturadas” para alguns tipos de comportamentos aditivos que já existiam, como o vício do jogo, disse à agência Lusa o presidente do SICAD, João Goulão.
“O que se pretende é que seja uma rede dirigida a todos os comportamentos aditivos e dependências”, explicou João Goulão.
O novo modelo preconiza “a mobilização para esta rede de outras intervenções, unidades e planos que até agora operavam de forma menos interligada”, adianta o organismo.
Para o SICAD, “este recente modelo de referenciação e articulação representa uma importante mudança ao prever a aplicação de instrumentos de rastreio e a intervenção integrada e ao criar sinergias e complementaridade entre os diferentes serviços com atuação no âmbito dos Comportamentos Aditivos e Dependências”.
A rede assenta na definição de respostas diferenciadas, especializadas e adequadas ao nível de gravidade dos problemas, e na articulação entre os serviços, desde a deteção precoce, através de rastreio, até à “abordagem mais diferenciada e adequada à avaliação do risco da situação em que a pessoa se encontra, que permita acompanhar as manifestações evolutivas desta patologia”.
O SICAD adianta que a apresentação de hoje da rede pretende envolver todos os dirigentes da rede de serviços de saúde públicos.
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