A Rede de Castelos e Muralhas do Mondego, que congrega monumentos em oito municípios da região Centro, deverá estar implementada em 2014, através da criação de circuitos turísticos e outras intervenções, disse hoje fonte da entidade promotora.
“Estamos em crer que 2014 será o ano da consolidação da Rede, para que possa estar ao serviço da economia local”, disse à Agência Lusa Luís Matias, presidente da Rede de Castelos e Muralhas do Mondego.
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Em declarações à margem do I Congresso daquela entidade, que termina no sábado na Figueira da Foz, Luís Matias frisou que todos os monumentos que integram a rede serão alvo de requalificação física, “uns de maior, outros de menor espessura”.
Para além desta requalificação, os castelos de Pombal, Montemor-o-Velho, Penela, Lousã e Soure, a Torre de Anto (Coimbra), as Muralhas de Buarcos (Figueira da Foz) e a Necrópole de Miranda do Corvo receberão intervenções ao nível da sinalização, instalação de áudio-guias e integração em circuitos turísticos.
“Temos monumentos ainda não capazes de receber visitas, como o castelo da Lousã, e outros que precisam de melhorar a acessibilidade”, indicou.
Luís Matias disse ainda que a estratégia da Rede de Castelos e Muralhas do Mondego passa por “criar um produto turístico, diferenciador, singular, muito ancorado no conhecimento e investigação” que passe, igualmente, pela valorização do comércio e recursos locais.
Integrada na estratégia de promoção, está a decorrer um concurso, denominado “Biscoitos da Rede”, que tem em fase de avaliação e votação final 18 biscoitos doces e salgados.
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De acordo com o regulamento, os concorrentes tinham de criar um biscoito, utilizando, obrigatoriamente, quatro dos seguintes ingredientes: noz, mel da serra da Lousã, licor Beirão, queijo do Rabaçal, azeite de Sicó, arroz de Montemor-o-Velho e sal da Figueira da Foz.
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