A Rede de Arquivos da Região de Coimbra (RARC) acaba de ser criada para promover a troca de informação, conhecimento e boas práticas administrativas entre profissionais do setor, anunciou hoje a Comunidade Intermunicipal (CIM) da região.
A RARC deve “planear e articular estratégias comuns e partilhadas” e “otimizar o diálogo e a reflexão regulares e evolutivos sobre os desafios associados à gestão da informação”, bem como “consciencializar de forma concertada os decisores de topo para a atuação decisiva do serviço de arquivo no garante de direitos e deveres do cidadão e da organização”.
Em comunicado enviado à agência Lusa, a CIM da Região de Coimbra informou que cabe igualmente à rede “organizar ou coorganizar iniciativas diferenciadas (…) ligadas ao serviço de arquivo”, além de apresentar “candidaturas conjuntas a programas de financiamento para projetos ou eventos que incindam sobre a modernização administrativa e a preservação física e digital dos acervos documentais”.
Aprovada a sua criação, por unanimidade, pelo Conselho Intermunicipal da CIM, liderado por Emílio Torrão, presidente da Câmara de Montemor-o-Velho, a Rede de Arquivos realizou a sua primeira reunião na quarta-feira, “com o objetivo de planear ações futuras”.
Na sessão, participaram os representantes dos 19 municípios que compõem as CIM da Região de Coimbra, os quais, “nesta primeira fase, serão as entidades que integrarão a RARC”, segundo a nota.
Posteriormente, adiantou a CIM, “prevê-se a integração de outras entidades, articulando as políticas e as práticas emanadas pela Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas (DGLAB)”, que tutela o Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Lisboa.
A RARC pretende realizar reuniões mensais “para avaliar o progresso das iniciativas e discutir novas oportunidades de colaboração”.
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