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Recolher obrigatório especial após massacre de 13 pessoas nas Honduras
A Presidente das Honduras, Xiomara Castro, decretou no domingo um “recolher obrigatório especial” nos municípios de Choloma e San Pedro Sula, no norte do país, após o assassínio no sábado de 13 pessoas num salão de jogos.
A chefe de Estado ofereceu uma recompensa de 800.000 lempiras (cerca de 29.700 euros) a quem contribuir para as “capturas de assassinos dos massacres de Choloma e San Pedro Sula”.
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A imprensa local também noticiou que só no departamento de Cortés, onde se situa Choloma, morreram no sábado pelo menos 22 pessoas em diferentes atos de violência.
O assassínio a tiro de 13 pessoas em San Pedro Sula – a segunda maior cidade das Honduras – veio somar-se ao de terça-feira, quando 46 mulheres morreram numa rixa seguida de um incêndio num estabelecimento prisional feminino próximo da capital hondurenha, Tegucigalpa.
Das 46 vítimas, 23 morreram devido a ferimentos com armas de fogo e armas brancas, ao passo que as restantes morreram no incêndio.
Segundo fontes oficiais, o massacre resultou do confronto entre dois gangues criminosos rivais.
Na quinta-feira, mais três pessoas, uma mulher e dois homens, foram mortas também em San Pedro Sula, no bairro de Río de Piedras.
A mulher, identificada como Erika Bandy García, era mulher do traficante de drogas hondurenho Nery Orlando López, que morreu na prisão em 2019, um dos homens era o motorista dela e o outro o seu guarda-costas, segundo a Polícia Nacional.
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