Região
Reciclagem porta a porta poderá diminuir desperdício no Pinhal Interior (com videos e fotos)
Copos de vidro, caixas de pizza ou escovas de dentes podem ser reciclados? Não. Mas “tudo o que puder ser reciclado tem valor. O que não for para o aterro pode ter uma vida nova.” Esta é a mensagem que o presidente da Empresa Intermunicipal de Ambiente do Pinhal Interior Norte (APIN) reforçou hoje durante a apresentação do projeto piloto de recolha de recicláveis porta a porta, na Igreja Nova, freguesia das Lavegadas, Vila Nova de Poiares. Veja os videos e as fotografias no final deste artigo.
João Miguel Henriques, que preside à APIN e à Câmara Municipal local, acredita que a recolha ao domicilio dos resíduos para reciclar poderá traçar um futuro mais amigo do ambiente, no território da APIN. No entanto e para já, o projeto teste abrange as cerca de 200 pessoas da freguesia mais isolada do concelho de Vila Nova de Poiares. Numa segunda fase, que anseia poder vir a candidatar, a recolha ao domicilio de recicláveis poderá abranger os 11 concelhos que integram a empresa de ambiente.
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“Disponibilizar a reciclagem de materiais às pessoas residentes na freguesia mais rural e mais distante “, que de outra forma teriam de os acumular e depois transportar para o ecoponto, não tão próximo das aldeias, é um dos objetivos do projeto, financiado a 85 por cento pelo POSEUR, num total de 90.000 euros e denominado “Reciclagem com Recolha à sua Porta, por uma Boa Causa”.
Elisabete Pinheiro, técnica da APIN, apresentou os detalhes à população e explicou no final, em entrevista ao Notícias de Coimbra, que o processo de recolha porta a porta já se efetuava na zona industrial, mas através da candidatura aos fundos do programa operacional de sustentabilidade e ambiente, foi possível “adquirir uma viatura elétrica e chegar à população doméstica, em particular à mais rural”.
“Criar valor aos objetos recicláveis” e “desviá-los do aterro”, ao mesmo tempo que se recriam materiais e outros objetos reciclados e reutilizados é o desígnio da ação, explicou Elisabete Pinheiro. Arranca dia 14 de junho a distribuição gratuita dos sacos com as cores do papelão (azul), vidrão (verde) e plástico e metal (amarelo).
A recolha e também gratuita para a população que entrega os sacos cheios a uma equipa devidamente identificada, que vai ter contar com a ajuda de utentes da APPACDM, parceira no projeto.
Veja tudo sobre o projeto piloto nos diretos do Notícias de Coimbra.
Veja aqui 10 imagens da apresentação do projeto piloto da APIN
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