O ciclista de Alicante, de 32 anos, terá ao seu lado no pódio da 80.ª edição da Volta com o português Jóni Brandão (Sporting-Tavira) e García de Mateos.
O contrarrelógio final de 17,3 quilómetros foi ganho pelo espanhol do Aviludo-Louletano, em 25.17 minutos, menos 21 segundos do que o português João Rodrigues (W52-FC Porto) e 34 do que Alarcón.
Depois de o português Rafael Reis (Caja Rural) ter vencido o prólogo em Setúbal, Raúl Alarcón ‘roubou’ a amarela ao ex-colega de equipa na terceira etapa, em Oliveira do Hospital, não voltando a despi-la.
Alarcón terminou os 1.578,9 quilómetros em 41:15.32 horas menos 1.03 do que Brandão e 1.14 do que De Mateos, que repete o terceiro lugar de 2017.
Vencedor de três etapas – depois de Oliveira do Hospital ainda venceu nas Penhas da Saúde (quarta) e na Senhora da Graça (nona) – Alarcón deu a sexta vitória seguida na Volta a Portugal à equipa de Sobrado, Valongo, sucedendo ao português Rui Vinhas, e aos espanhóis Gustavo Veloso, vencedor de duas edições, e Alejandro Marque.
O corredor ‘azul e branco’, vencedor este ano da Volta às Astúrias, garantiu a 23.ª vitória de um estrangeiro na prova, desde que o belga Tony Houbrechts se tornou o primeiro não português a ganhar, em 1967.
Alarcón contribuiu ainda para a vitória coletiva da W52-FC Porto, que ultrapassou hoje o Sporting-Tavira no topo da classificação por equipas, depois de os ‘leões’ terem entrado para o contrarrelógio com dois segundos de avanço.
Além da amarela, Alarcón leva ainda para casa a camisola azul, do prémio da montanha, com De Mateos a conquistar a verde, de vencedor da classificação por pontos, enquanto o espanhol Xuban Errazkin (Vito-Feirense-Blackjack) ficou com a camisola branca, de melhor jovem.