Desporto
Rali de Portugal: Armindo Araújo satisfeito após “dia sem erros e adversários controlados”
O piloto Armindo Araújo (Skoda Fábia Evo), que hoje venceu a classificação do Campeonato de Portugal de Ralis do Rali de Portugal, mostrou-se “muito satisfeito” pela sua prestação, considerando que foi uma prova “sem erros”.
“O dia correu muito bem, controlámos os nossos adversários, não cometemos erros, e conseguimos ter a pontuação máxima e vencer a categoria do campeonato nacional. Atacámos quando foi preciso, e na vertente da WRC3 até vencemos o último troço de Mortágua. O carro está bom e foi um grande dia”, disse à Lusa o piloto natural de Santo Tirso.
Ainda assim, Armindo Araújo revelou que os objetivos que traçou para este Rali de Portugal estão apenas 50% cumpridos, prometendo agora lutar para manter o posto de melhor piloto português na prova.
“Vamos andar rápido mostrar o nosso andamento porque o publico bem merece. Queremos ser os melhores portugueses neste rali”, completou.
O segundo melhor piloto luso dia foi Bernardo Sousa (Skoda Fábia), que terminou com uma desvantagem de 12 segundos para Armindo Araújo, mas considerou que “deu luta aos rivais”.
“Foi um bom rali, mesmo não tendo testado e não conhecendo os pneus. Andámos sempre nos limites. Temos um carro menos evoluído que os nossos principais adversários, e seria difícil vencer, mas o que fizemos já foi um milagre”, disse o piloto madeirense.
Já Ricardo Teodósio, que terminou no terceiro lugar na vertente do Campeonato de Portugal de Ralis, a 1.2 minutos de Armindo Araújo, considerou que uma má escolha de pneus condicionou a sua prestação.
“Não esperávamos que fosse um dia tão difícil. Fiz uma escolha de pneus que não foi a mais acertada, e fez me perder a confiança. Tentei manter-me competitivo, mas, sobretudo, tentar trazer o carro até ao fim. Perdi a liderança do campeonato, mas continua tudo em aberto e vai ser disputado até ao final”, disse o piloto algarvio.
Mais satisfeito com a sua prestação mostrou-se André Villas-Boas, que ao volante de um Citroën C3 foi o sétimo melhor português, terminando o dia dentro dos 40 primeiros da classificação geral.
“Jogámos à defesa, mas correu muito bem. Quase não tivemos problemas com o carro. Aliás, nas segundas passagens, com mais pedra, até nos adaptámos melhor, porque estamos habituados aos pisos mais duros das provas todo-o-terreno. Mas amanhã [sábado] já conhecemos melhor as etapas e vamos arriscar”, disse o treinador de futebol, um dos mais saudados pelo público.
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